Após um mês de janeiro mais negativo, os empresários do setor de indústrias estão mais confiantes, como indica a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo dados recentes publicados no Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), a confiança no setor apresentou crescimento em 21 dos 29 setores consultados pela confederação durante a fase de estudos.
O indicador de fevereiro revela otimismo em quatro regiões do Brasil, com exceção do Sul. No geral, entre as grandes empresas, o índice de confiança passou a ser positivo, ao contrário do registrado nas pequenas e médias empresas. Ao todo, 1.979 empresas foram consultadas entre 1º e 9 de fevereiro, como informa a CNI.
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Os setores que apresentam a maior confiança do empresariado são os de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, produtos de limpeza, perfume e higiene pessoal, máquinas, aparelhos e materiais elétricos e extração de materiais não-metálicos. Já os setores pessimistas são os de produtos de madeira, produtos de minerais não-metálicos, confecção de artigos do vestuário e acessórios e móveis.
Na visão do gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, a confiança do empresariado na indústria está sustentada nas expectativas, e não na avaliação das condições atuais.
“Ou seja, quando se vê a confiança como um todo, os empresários mostram confiança, mas ela está baseada nas expectativas dos empresários com relação à sua empresa e com relação à economia brasileira. A avaliação das condições correntes segue negativa e, na verdade, até piorou, na passagem de janeiro para fevereiro”, explica.
*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro
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