Tributos

Haddad diz que reforma tributária terá impacto de 20% do PIB

Ministro da Fazenda foi ao encontro de prefeitos nesta segunda-feira (13) e disse que o impacto da reforma tributária pode ser de até 20% do Produto Interno Bruto (PIB).

Michelle Portela
postado em 13/03/2023 17:47 / atualizado em 13/03/2023 18:22
 (crédito:  Fotográfo/Agência Brasil)
(crédito: Fotográfo/Agência Brasil)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, nesta segunda-feira (13/3), que o impacto da reforma tributária pode ser de até 20% do Produto Interno Bruto (PIB). A declaração ocorreu durante a 84ª Reunião Geral do Fórum Nacional de Prefeitos (FNP), que ocorre em Brasília até amanhã. 

Para o ministro, a proposta reorganiza o sistema tributário brasileiro e representa uma oportunidade histórica para corrigir distorções. "Estamos diante de uma oportunidade. Queremos uma reforma que nos dê horizonte de muitos anos à frente para que possamos trabalhar", afirmou o ministro.

Haddad também voltou a defender a criação de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA), que unifica tributos e elimina a cumulatividade de cobranças federais. "O IVA é um caminho natural do mundo desenvolvido. É (um tributo) transparente, justo, simples e não vai diminuir em nada a arrecadação dos municípios", avaliou.

O ministro também disse aos prefeitos que não está preocupado com o número de votos que o governo federal teria em caso de votação imediata da reforma tributária no Congresso Nacional. "Não estamos contando votos para ver se passa. Não é isso que estamos fazendo. É o Brasil que vai ganhar", destacou o ministro.

A declaração ocorreu durante a mesa sobre tributos em resposta a uma fala anterior do presidente da Câmara dos Deputados, Arhur Lira (PP-Al), de que o governo ainda não tem base para aprovar a reforma tributária — PEC 46 —, dada a empresários e comerciantes na Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

"Não estou contando votos lá no Congresso para saber se tem voto, ou não, para passar. O caminho não é favorecer A, B ou C, mas encontrar uma fórmula. É o Brasil vai ganhar com essa reforma", explicou. 

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