Após privatização

Lucro da Eletrobras cai 36% e fica em R$ 3,6 bilhões em 2022

Empresa que abriu o capital no último ano, a Eletrobras divulgou o balanço financeiro de 2022 nesta terça-feira (14/3)

Michelle Portela
postado em 14/03/2023 12:21
 (crédito: Fernando Frazão/Agência Brasil )
(crédito: Fernando Frazão/Agência Brasil )

Lucro líquido da Eletrobras, que foi privatizada no ano passado, caiu 36%, registrando R$ 3,6 bilhões ante o reportado em 2021.  A empresa divulgou o seu balanço financeiro nesta terça-feira (14/3). O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado ficou em R$ 11,3 bilhões no ano passado, somatório 18% menor que o apurado no ano anterior.

Em seu balanço, a empresa afirma que outros destaques do 4T22 são receita líquida de R$ 9 bilhões e o Ebitda de R$ 1,4 bilhão. Já a Ebitda recorrente da companhia, em 2022, foi de R$ 17,8 bilhões.

Em 2022, a Eletrobras realizou R$ 5,6 bilhões de investimentos, representando 108% do orçado,
recuperando sua capacidade de investimento no setor, com destaque para reforços e melhorias de
transmissão de grande porte, que proporcionarão uma agregação de receita anual de cerca de R$ 150
milhões.

Foram investidos, no quarto trimestre, R$ 563 milhões em geração de energia, R$ 827 milhões
em transmissão e R$ 19 milhões em Sociedades de Propósito Específico (SPE).

Demissão voluntária

A Eletrobras também registrou que houve forte adesão ao plano de demissão voluntária ofereciado pela empresa aos seus funcionários. “O escritório foi criado para orquestrar as diferentes frentes de trabalho em execução para a transformação da companhia e ganhou tração desde o seu início. Como exemplos de iniciativas podemos citar o PDV, que teve cerca de 2,5 mil aposentados inscritos; a definição da nova estrutura organizacional de topo da companhia; e a conversão das empresas do grupo em subsidiárias integrais, trazendo maior eficiência para a Eletrobras”, destaca o presidente Wilson Ferreira Junior.

A diretora financeira e de relações com investidores, Elvira Presta, também ressalta a iniciativa, que
possibilitou a redução de R$ 1,3 bilhão na provisão de empréstimos compulsórios, além de deságio de R$
563 milhões com acordos judiciais. “Como empresa privada, a Eletrobras passou a ter flexibilidade para
negociar acordos, gerando benefícios pela redução do valor provisionado, menor exposição à atualização monetária e redução de riscos possíveis e remotos”, explica.

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