Energia

Eletricitários defendem criação de Frente Parlamentar pela Reestatização da Eletrobras

Grupo de parlamentares afirma que deverá reunir as 198 assinaturas para a implantação da frente destinada a debater a reestatização da empresa de energia que abriu o capital no ano passado, mantendo a União com 40% das ações

Michelle Portela
postado em 20/03/2023 14:11 / atualizado em 17/07/2023 15:48
Eletrobras -  (crédito: Fernando Frazão/Agência Brasil )
Eletrobras - (crédito: Fernando Frazão/Agência Brasil )

Trabalhadores do setor energético e parlamentares contários à abertura de capital da Eletrobras, realizada no ano passado, prometem lançar, nesta quarta-feira (22), a Frente Parlamentar Mista pela Reestatização da Eletrobras, Câmara dos Deputados. A iniciativa já reúne 180 das 189 assinaturas necessárias para implantação da frente e deve reunir os grupos contrários à privatização. 

"[A frente] tem como objetivo ampliar a discussão sobre a retomada do controle acionário da Eletrobras pelo governo federal e garantir ao povo brasileiro segurança energética, soberania nacional e modicidade tarifária", diz o informe do Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE). 

 

 

Além do CNE, estarão presentes ao lançamento os movimentos populares, entidades sindicais e trabalhadores do sistema Eletrobras. "A União tem 43% das ações e só 10% de poder de voto (dividindo 10/43, temos 1 ação, 0,23 voto), se comparado a um investidor privado que tenha até 10% das ações ordinárias (dividindo 10/10, temos 1 ação, 1 voto), o que faz com que a União seja um acionista de 'quarta categoria, pois seu voto vale, proporcionalmente, menos que ¼ dos demais', diz a nota da entidade.

Colegiado que reúne 34 sindicatos, sete federações, uma confederação e quatro associações de trabalhadores, o CNE aponta como imprescindível a reestatização da maior empresa de energia elétrica da América Latina, fundamental para assegurar a soberania nacional e para o desenvolvimento econômico e social do Brasil. 

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