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Padilha diz que arcabouço fiscal deve ser votado na próxima semana na Câmara

Padilha esteve com Lula, nesta segunda-feira, para repensar a estratégia na articulação do governo no Congresso Nacional

Henrique Lessa
postado em 08/05/2023 17:37
Entrevista coletiva do Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da. República, Alexandre Padilha, na segunda-feira (8/5). -  (crédito:  Valter Campanato/Agência Brasil)
Entrevista coletiva do Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da. República, Alexandre Padilha, na segunda-feira (8/5). - (crédito: Valter Campanato/Agência Brasil)

Um dos assuntos prioritários do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso Nacional, o arcabouço fiscal deve ser votado até a próxima semana, prometeu o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha. Apesar da derrota do governo na Câmara em um projeto que revoga os decretos presidenciais que regulam o marco legal do saneamento, o ministro demonstrou confiança na aprovação do arcabouço. 

Segundo Padilha, o presidente Lula deve se reunir nesta semana com o relator da proposta na Câmara, o deputado Cláudio Cajado (PP-BA), para alinhar os últimos pontos na proposta que foi apresentada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no fim de março.

“O objetivo é votar na Câmara na semana que vem para depois ir ao Senado e conseguirmos aprovar o projeto ainda no primeiro semestre. Depois disso, o foco é votar a reforma tributária, pelo menos na Câmara, antes do recesso no meio do ano”, disse Padilha a jornalistas nesta segunda-feira (8/5), no Palácio do Planalto. Antes da entrevista, Padilha esteve em uma reunião com o presidente para discutir um ponto bastante questionado na gestão Lula III: a estratégia na articulação do governo no Congresso Nacional. 

Com o aval dos presidentes das duas Casas, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e do deputado Arthur Lira (PP-AL), a expectativa é que o projeto do arcabouço fiscal passe no Congresso Nacional. O texto que substitui a regra do teto de gastos é considerado fundamental para o governo realizar os investimentos e programas sociais que prometeu e manter a estabilidade da economia.

 

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