Bares

Belo Horizonte é confirmada a ‘capital dos botecos’, segundo Censo

Levantamento da Abrasel, baseado na pesquisa do IBGE, revelou que a capital mineira possui 178 bares a cada 100 mil habitantes, bem acima de Florianópolis e Vitória, que figuram na 2ª e na 3ª colocação

Raphael Pati*
postado em 20/07/2023 16:17 / atualizado em 20/07/2023 16:18
Mesmo ao considerar a proporção por área, em metros quadrados, a capital mineira ainda é, de longe, a primeira do ranking, com 12,5 estabelecimentos por km² -  (crédito:  GUSTAVO DIAS)
Mesmo ao considerar a proporção por área, em metros quadrados, a capital mineira ainda é, de longe, a primeira do ranking, com 12,5 estabelecimentos por km² - (crédito: GUSTAVO DIAS)

Conhecida há muito tempo como a ‘capital dos botecos’, Belo Horizonte (MG) faz jus, cada vez mais, ao título popular concedido à cidade mineira. De acordo com um levantamento da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), baseado nos dados do último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Receita Federal, a capital mineira aparece bem à frente da segunda colocada, Florianópolis (SC), na lista das capitais brasileiras com mais bares por habitante.

Enquanto BH possui 178 bares a cada 100 mil habitantes, Floripa tem 150 estabelecimentos, considerando a mesma proporção. Logo atrás da capital catarinense, a cidade de Vitória (ES) figura na terceira colocação, com uma média de 149 bares. A cidade de São Paulo, a que possui, numericamente, mais bares em todo o país, com 9.053, ao todo, aparece apenas na 14ª posição. Já Brasília é a 10ª colocada, com 96 bares a cada 100 mil habitantes.

Mesmo ao considerar a proporção por área, em metros quadrados, a capital de Minas Gerais ainda é, de longe, a primeira da lista, com 12,5 estabelecimentos por km². Nesta comparação, São Paulo aparece em segundo lugar, com 5,9 bares a cada km². Logo atrás da capital paulista, está o Rio de Janeiro, com uma média de 5,1 bares.

Nenhuma surpresa

Para o presidente da Abrasel, Paulo Solmucci, o resultado não é nenhuma surpresa. “Qualquer pessoa que já tenha visitado a cidade (de Belo Horizonte) por alguns dias pode atestar isso. Mas agora não há espaço nem mesmo para contestação”, diz o executivo.

“Como o estudo leva em conta a atividade principal, creio que o número de estabelecimentos é ainda maior. Porque muitos que têm Cnae [Classificação Nacional de Atividades Econômicas] de restaurante na cidade servem refeições no almoço e, à noite, funcionam como bar da happy hour em diante”, completa Solmucci.

*Estagiário sob a supervisão de Andreia Castro

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