Indústria

Alckmin defende isenções e anuncia R$ 700 milhões para Zona Franca de Manaus

A expectativa é de criação de mais de mil postos de trabalho e faturamento estimado de R$ 4,2 bilhões. Alckmin também voltou a defender a reforma tributária e disse que a competitividade da Zona Franca, que conta com isenções até 2033, deve ser mantida

Rafaela Gonçalves
postado em 25/07/2023 20:07
A expectativa é de criação de mais de mil postos de trabalho e faturamento estimado de R$ 4,2 bilhões -  (crédito:   Ed Alves/CB)
A expectativa é de criação de mais de mil postos de trabalho e faturamento estimado de R$ 4,2 bilhões - (crédito: Ed Alves/CB)

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), anunciou nesta terça-feira (25/7) um investimento de R$ 727,3 milhões na Zona Franca de Manaus (ZFM) para 42 projetos industriais, de serviços e agropecuários. A expectativa é de criação de mais de mil postos de trabalho e faturamento estimado de R$ 4,2 bilhões.

O anúncio foi feito durante a 310ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração da Suframa (CAS), onde também foi assinado o Contrato de Gestão do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA). “Importantes projetos novos e também ampliação de projetos muito bem sucedidos, que vão gerar emprego e renda aqui na Zona Franca de Manaus”, reforçou Alckmin.

O ministro também voltou a defender a reforma tributária e disse que a competitividade da Zona Franca, que conta com isenções até 2033, deve ser mantida. “A Zona Franca de Manaus não é incompatível com a reforma tributária”, enfatizou.

“O objetivo da reforma tributária é simplificar, é desonerar completamente o investimento, tirar a cumulatividade de crédito e desonerar a exportação. A reforma tributária pode trazer um ganho em termos de competitividade, de eficiência econômica, importante para o país e para ajudar a Zona Franca a crescer ainda mais”, acrescentou Alckmin.

Com a reforma aprovada pelos deputados, a partir de 2027 a alíquota vai ser zero para todos os produtos que também tenham industrialização fora da Zona Franca de Manaus. O polo industrial deve continuar a aproveitar os créditos do atual tributo (IPI), para o qual tem isenção até 2033, quando ele será substituído pelo Imposto Seletivo, que ainda será criado.

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