Redes sociais

YouTube: estudo aponta que plataforma gera 140 mil empregos no Brasil

Dados coletados pela Oxford Economics, utilizando indicadores fornecidos pelo Google e entrevistas com usuários, indicam que o YouTube contribuiu com R$ 4,55 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro

Patrícia Muratori, diretora do YouTube para a América Latina: mais de 15 mil canais geraram renda com monetização alternativa -  (crédito: Roberto Fonseca/CB/D.A.Press)
Patrícia Muratori, diretora do YouTube para a América Latina: mais de 15 mil canais geraram renda com monetização alternativa - (crédito: Roberto Fonseca/CB/D.A.Press)
Roberto Fonseca
postado em 14/08/2023 15:12 / atualizado em 16/08/2023 17:55

São Paulo - O YouTube, a plataforma de compartilhamento de vídeos do Google, divulgou, na tarde desta segunda-feira (14/8), dados sobre o impacto econômico da empresa na economia brasileira. Dados coletados pela Oxford Economics, utilizando indicadores fornecidos pela gigante da tecnologia e entrevistas com usuários, sinalizam que o YouTube contribuiu com R$ 4,55 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, com a geração de 140 mil empregos em tempo integral.

Segundo a empresa, o número de youtubers no país também segue em ascensão. O número de canais na plataforma com mais de 1 milhão de inscritos cresceu 20% em 2022. “Os criadores do YouTube não têm apenas canais, eles geram negócios. Transformam inscritos em alunos, clientes, fãs. Não é sobre efêmeros segundos de fama, mas, sim, sobre o desenvolvimento de carreiras sustentáveis e que ajudam a construir negócios”, afirma a diretora do YouTube para a América Latina, Patrícia Muratori.

De acordo com a Oxford Economics, no Brasil, 195 mil criadores de conteúdo ou parceiros recebem pagamentos relativos à produção de conteúdo para o YouTube. Dos quais, em dezembro de 2022, 15 mil canais ganharam dinheiro com canais alternativos de monetização, como super chats, clubes e shopping, entre outros. “A plataforma compartilha experiências e aprendizado, e também gera renda para os criadores de conteúdo do e ecossistema”, completa a diretora de Relações Governamentais e Políticas Públicas do YouTube para as Américas, Alexandra Veitch.

A partir de entrevistas com usuários, a Oxford Economics chegou à conclusão de que o YouTube também é um lugar para aprender: 98% citam que usam a plataforma para obter conhecimento e informações; 84% dos professores entrevistados avaliam que os vídeos ajudam no aprendizado dos alunos; e 75% avaliam que encontram notícias de fontes seguras e confiáveis. “Oito em cada 10 usuários concordam que o YouTube oferece oportunidades iguais para que todos aprendam e cresçam”, enfatiza A diretora de Ecossistema de Criadores da plataforma no Brasil, Manu Villela.

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Ícone do whatsapp
Ícone do telegram

Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação