IPCA-15

Prévia da inflação sobe 0,35% em setembro, influenciada pela gasolina

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,74% e, em 12 meses, o acumulado chega a 5,00%, acima dos 4,24% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores

A gasolina subiu 5,18% e foi o subitem com o maior impacto individual no índice do mês (0,25 p.p.), o que fez com que a prévia da inflação subisse -  (crédito:  Carlos Vieira)
A gasolina subiu 5,18% e foi o subitem com o maior impacto individual no índice do mês (0,25 p.p.), o que fez com que a prévia da inflação subisse - (crédito: Carlos Vieira)
postado em 26/09/2023 09:37 / atualizado em 26/09/2023 09:41

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a prévia da inflação, teve uma alta de 0,35% em setembro, 0,07 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada em agosto (0,28%). A maior variação (2,02%) e o maior impacto (0,41 p.p.) vieram do setor de transportes, devido, principalmente, à alta de 5,18% na gasolina. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (26/9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No ano, o IPCA-15 acumula alta de 3,74% e, em 12 meses, o acumulado chega a 5%, acima dos 4,24% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em setembro de 2022, a taxa foi de -0,37%. Os dados apontam que seis dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados tiveram alta em setembro. A maior variação (2,02%) e o maior impacto (0,41 p.p.) vieram de Transportes.

No grupo de Transportes, a gasolina subiu 5,18% e foi o subitem com o maior impacto individual no índice do mês (0,25 p.p.). Quanto aos demais combustíveis (4,85%), óleo diesel (17,93%) e gás veicular (0,05%) tiveram alta, enquanto o etanol (-1,41%) registrou queda nos preços. Após o recuo de 11,36% em agosto, houve alta de 13,29% nas passagens aéreas (13,29%) em setembro.

Ainda em Transportes, a alta do táxi (0,19%) deve-se ao reajuste de 20,19% nas tarifas a partir do dia 24 de julho em Fortaleza (5,54%). Em ônibus intermunicipal (1,05%), houve reajuste de 12,90% em Salvador (8,08%), a partir de 10 de agosto e de 6,00% em Porto Alegre (1,09%), a partir de 1º de agosto.

O grupo Habitação (0,30% e 0,05 p.p.) desacelerou em relação ao mês anterior (1,08%). No lado das quedas, o destaque ficou com Alimentação e bebidas (-0,77%), que contribuiu com -0,16 p.p.

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