Alimentação

Vale-refeição dura em média apenas 12 dias no mês, aponta Ticket

Estudo revela que o valor ideal para que o benefício dure um mês inteiro seria de R$ 1 mil

Levantamento realizado pela Ticket em sua base de clientes aponta que o valor médio no vale-refeição do trabalhador brasileiro dura 12 dias no mês. Esse foi o diagnóstico revelado quando o saldo médio foi confrontado com os dados da Pesquisa +Valor da marca, que apontou que o preço médio da refeição completa (prato principal, sobremesa, bebida e café) ofertada nos estabelecimentos é de R$ 46,60. O valor do prato já representa pouco mais de um terço da renda média mensal do brasileiro, que, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de R$ 2.921.

“Se o trabalhador não receber benefício, considerando que gastaria em média R$ 1.025,20 para se alimentar nos 22 dias úteis do mês, comprometeria até 35% do seu salário apenas com alimentação no horário do trabalho. Considerando o preço médio da refeição revelado pelo estudo neste ano, o valor ideal para que o benefício dure o mês todo seria algo em torno de R$ 1 mil”, afirma Natália Ghiotto, diretora de produtos da Ticket, marca de vale-refeição e vale-alimentação da Edenred Brasil.

Analisando as cinco regiões brasileiras e o preço médio da refeição completa, o valor ideal para o benefício é menor no Centro-Oeste, que tem a renda média mais alta. Os trabalhadores do Sudeste, que têm a segunda renda média mais alta, acabam por desembolsar o maior preço médio, consequentemente precisando de um valor maior para o benefício.

Considerando as diferentes regiões e o preço médio da refeição mínima, que inclui prato comercial mais bebida, o valor ideal para o benefício é menor no Centro-Oeste, que tem a renda média mais alta, em relação às demais regiões. Já o Nordeste, que possui a renda média mais baixa, é a região que precisa de um valor maior para o benefício, resultado puxado pelo preço do prato.

“Com a Pesquisa +Valor buscamos trazer um retrato do setor de alimentação para que as empresas possam balizar suas estratégias na oferta do valor do benefício concedido aos seus times, além de trazer informações sobre o quanto esses valores são essenciais para proporcionar o acesso à alimentação de qualidade ao trabalhador brasileiro”, conclui Ghiotto.

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