INVESTIMENTO

Correio promove evento sobre investimentos no complexo industrial da saúde

O evento, em parceria com a Johnson & Johnson, pretende discutir perspectivas e novos investimentos no setor

O Complexo Econômico Industrial da Saúde (CEIS) é caracterizado por setores industriais de base química e biotecnológica -  (crédito: Reprodução/Freepik)
O Complexo Econômico Industrial da Saúde (CEIS) é caracterizado por setores industriais de base química e biotecnológica - (crédito: Reprodução/Freepik)
postado em 11/12/2023 09:01

O Complexo Econômico Industrial da Saúde (CEIS), formado por setores industriais de base química e biotecnológica, está entre os mercados mais promissores para os próximos anos e que exigem desenvolvimento para garantir inovações na área de saúde que impactem na qualidade de vida da população. A estimativa do Ministério da Saúde é investir mais de R$ 8 bilhões no CEIS entre 2024 e 2026.

O médico virologista Maurício Nogueira, professor adjunto da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, avalia que o setor é uma parte importante da economia mundial. "A área movimenta milhões de dólares todos os anos, mas que ficam focados na Europa, Ásia e América do Norte. Por isso, é importante o Brasil investir e buscar investimentos externos.”

“O complexo industrial da saúde não é só importante como gerador de riquezas, mas ele tem um papel estratégico como proteção da nação”, avalia Nogueira, que lembra que, se houvesse mais investimento, o Brasil poderia ter enfrentado com mais preparação a pandemia de covid-19. “Durante a pandemia, nós ficamos dependentes dos outros países, atrás de insumos da China e da índia, porque nosso complexo industrial foi praticamente abandonado.”

O complexo inclui o desenvolvimento de fármacos, medicamentos, imunobiológicos, vacinas e a base mecânica, eletrônica e de materiais, como os eletrônicos, próteses, órteses e materiais do setorde saúde. O investimento previsto pelo Ministério da Saúde para o setor faz parte de programa lançado pelo governo federal para estimular a produção em larga escala de insumos e tecnologias para a saúde. À época do lançamento, em setembro, a ministra Nísia Trindade explicou que a estratégiatem tem o objetivo de reduzir a vulnerabilidade do Sistema Único de Saúde (SUS) e ampliar o acesso à saúde. Em 2023, o setor recebeu o maior investimento já disponibilizado anualmente pela pasta, de R$ 657 milhões, inseridos no Novo PAC.

Perspectivas

Para jogar luz sobre o setor, o Correio Braziliense, em parceria com a Johnson & Johnson, promove o CB Fórum Complexo Econômico-Industrial da Saúde, com foco no desenvolvimento, na inovação e no setor da Saúde, na próxima quarta-feira, a partir das 9h30.

A abertura do debate terá a participação de Márcio Elias, secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), e de Carlos Gadelha, secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde.

O primeiro painel terá como tema o fortalecimento do complexo industrial da saúde e as perspectivas para o desenvolvimento econômico e social. No segundo painel serão tratados os desafios para o Brasil e as parcerias para o desenvolvimento produtivo.

Participarão dos paineis Odnir Finotti, CEO da Bionovis; Amanda Spina, presidente da Johnson & Johnson no Brasil; Marco Krieger, vice-presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz); Fernanda De Negri — diretora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea); Luís Felipe Giesteira, diretor do Departamento de Desenvolvimento da Indústria de Alta Complexidade Tecnológica do MDIC; Marcelo de Matos Ramos, diretor substituto do Departamento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (DECEIIS); Cleila Guimarães Pimenta Bosio, diretora do Departamento de Bioindústria e Insumos Estratégicos da Saúde; e Rafael Lucchesi, diretor da Confederação Nacional da Indústria (CNI). 

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