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Consumo nos lares cresce 1,83% em novembro, indica Abras

Crescimento do emprego formal é fator principal para o aumento acumulado de 2,69% neste ano, segundo o vice-presidente da entidade, Marcio Milan

 Entre os itens básicos, as maiores altas foram de arroz (3,63%), açúcar (1,74%), e óleo de soja (0,32%) -  (crédito: Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Entre os itens básicos, as maiores altas foram de arroz (3,63%), açúcar (1,74%), e óleo de soja (0,32%) - (crédito: Tânia Rêgo/Agência Brasil)
postado em 28/12/2023 16:27

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) divulgou, nesta quinta-feira (28/12), mais uma edição da pesquisa Consumo nos Lares Brasileiros. Segundo os dados, a alta registrada foi de 1,83% em novembro, na comparação com outubro. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, o aumento foi de 1,52%. Com isso, o índice já acumula alta de 2,69% neste ano, diante dos 11 primeiros meses de 2022.

Na avaliação do vice-presidente da Abras, Marcio Milan, o crescimento do emprego formal ajudou para manter o consumo positivo e, desde julho, em um patamar acima das projeções do setor, de 2,50%. “Neste ano, a recuperação da renda, a continuidade dos benefícios sociais e outros recursos injetados na economia, bem como uma menor inflação dos alimentos foram essenciais para o consumidor compor uma cesta de abastecimento de maior valor agregado”, analisa Milan.

A chamada cesta ‘AbrasMercado’, que contempla o preço de 35 produtos de largo consumo nos supermercados, fechou o mês passado em alta de 0,99%, passando de R$ 705,93 em outubro para R$ 712,94 em novembro. O resultado positivo foi alavancado pelo aumento de preços da cebola (26,59%) e da batata (8,83%). Em sentido contrário, o tomate liderou as quedas (-6,69%).

Com a proximidade das festas de fim de ano, o frango congelado e o pernil tiveram valorização de 0,81% e 0,72%, respectivamente. Entre os itens básicos, as maiores altas foram de arroz (3,63%), açúcar (1,74%), e óleo de soja (0,32%). Já as quedas foram lideradas por farinha de trigo (-2,48%), farinha de mandioca (-1,73%), feijão (-1,44%), leite longa vida (-0,58%), extrato de tomate (-0,33%) e café torrado e moído (-0,37%).

*Estagiário sob a supervisão de Mariana Niederauer

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