O governo federal divulgou nesta quarta-feira (14/2) que a geração de energia elétrica no Brasil em 2023 atingiu a menor taxa de emissão de carbono dos últimos 11 anos. Em média, o Sistema Interligado Nacional (SIN) produziu 38,5 kg de dióxido de carbono, o CO2, por megawatt/hora (MWh) gerado. Em 2022, a taxa foi de 61,7 kg/MWh.
Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MTCI), a taxa é a menor desde 2012. O Ministério de Minas e Energia (MME), por sua vez, atribui o resultado ao aumento da participação de fontes limpas na matriz energética, ações para reduzir o uso das termelétricas, e ao cenário hídrico favorável.
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No ano passado, o país atingiu um recorde em energia verde: 93,1% de toda a eletricidade produzida veio das fontes renováveis, como hidrelétricas, usinas eólicas e solares. Dentro do SIN, cerca de 70% da produção vem da energia hidrelétrica, e 15% da eólica, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Termelétricas ainda necessárias
Para o MME, a participação dessas três fontes de energia limpa na matriz brasileira reduz a necessidade de se acionar as termelétricas, o que aumenta as tarifas e gera grandes quantidades de carbono. "No entanto, observa-se que as termelétricas continuam sendo necessárias para garantir a segurança eletroenergética do sistema", registrou a pasta.
O encargo pago pelos usuários do sistema elétrico pelo acionamento das termelétricas também caiu em 2023 para R$ 11,6 bilhões, R$ 1,3 bilhão a menos que no ano anterior.
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