
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do desempenho do produto interno bruto (PIB) brasileiro, registrou uma queda intensa em dezembro de 2024, mas encerrou o ano com crescimento de 3,8%.
Segundo os dados, divulgados nesta segunda-feira (17/2) pelo Banco Central (BC), o indicador recuou 0,73% no último mês do ano, consolidando uma desaceleração da economia brasileira no 4º trimestre.
Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o índice teve alta de 2,4%. A perda de fôlego nos últimos meses de 2024 ocorreu após a atividade econômica nacional alcançar, em agosto, o maior nível de toda a série histórica, iniciada em janeiro de 2003, de 153,7 pontos.
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A projeção atual do BC para a expansão da economia brasileira em 2024 é de crescimento de 3,5%, conforme o mais recente Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado em dezembro. A estimativa é ligeiramente maior do que a projeção mais recente do Ministério da Fazenda, que é de 3,3%.
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O IBC-Br tem metodologia de cálculo distinta das contas nacionais calculadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador do BC, de frequência mensal, permite acompanhamento mais frequente da evolução da atividade econômica, ao passo que o PIB de frequência trimestral descreve um quadro mais abrangente da economia.