Aos 48 anos, o ex-goleiro Rogério Ceni é o nono a conquistar o Brasileirão como jogador e técnico. Entra na lista com Paulo César Carpegiani, Carlos Alberto Torres, Ênio Andrade, Pepe, Joel Santana, Emerson Leão, Muricy Ramalho e Andrade.
Quis o destino que a conquista fosse no palco que abriu as portas para ele quando era um jovem paranaense chegando do Mato Grosso, aos 17. No Morumbi, morou por quatro anos antes de se tornar o maior ídolo do São Paulo.
Foi o jogador que mais atuou (594 vezes) e venceu (375) na arena tricolor, levantando sete troféus antes de aposentar as luvas. O roteiro da vida de Rogério Ceni o fez voltar ao palco onde se profissionalizou como atleta para conquistar o principal título como técnico, mas pelo Flamengo.
A trajetória vitoriosa que teve pelo Fortaleza o credenciou. Em quase três anos Tricolor de Aço, foi campeão da Série B com duas rodadas de antecedência em 2018, conquistou a Copa do Nordeste em 2019 e levantou o Cearense em 2019 e 2020. Nesse período, teve curta passagem pelo Cruzeiro, na tentativa de salvá-lo do rebaixamento, mas foi demitido.
Chegou ao Flamengo em 10 de novembro de 2020, um dia após o desligamento oficial do espanhol Domènec Torrent. Não evitou a eliminação nas quartas de final da Copa do Brasil, diante do São Paulo, nem nas oitavas da Libertadores, para o Racing. Mas fecha a temporada quebrando o jejum rubro-negro de 37 anos sem a conquista do bicampeonato.
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