O brasiliense Vicente Luque deu uma excelente prova de que está disposto a brigar pelo topo do MMA na categoria peso-meio-médio ao derrotar o norte-americano Tyron Woodley no UFC 260, em Las Vegas. Resiliente, suportou os golpes do adversário e finalizou o combate no primeiro round em 3m56s. Depois de apanhar bastante, Luque recorreu a um triângulo de mão para deixar o octógono cheio de moral. É a primeira derrota de Woodley por finalização.
"Eu sabia que Woodley era uma lenda, um ex-campeão. E ele bate forte, cara! Ele me pegou ali. Mas mostrei que se me baterem forte, eu vou continuar indo para frente e tentando o nocaute", disse o brasileiro na entrevista após o combate.
Ao fim da luta, Luque mandou recado a Nate Diaz. O brasileiro pretende desafiá-lo na próxima prova. O californiano tem um cartel respeitável: 32 lutas e 20 vitórias, sendo 4 por nocaute, 12 por finalização e 4 por decisão. Das 12 derrotas, 2 foram por nocaute e apenas uma por finalização e 9 por decisão.
"Eu quero aproveitar para desafiar o Nate Diaz. Já o chamei no passado, mas ele não respondeu. Agora eu tenho uma grande vitória, uma boa sequência. Meu estilo encaixa perfeitamente com ele. Vou para frente e tento o nocaute a todo segundo. E acho que o Nate é a luta perfeita", finalizou.
Filho de mãe faixa preta de caratê, Vicente Luque, apelidado de "assassino misterioso" por não responder os adversários nas prévias e acabar com os rivais no octógono, ele cresceu nos tatames de Brasília desde os três anos. Apesar de também treinar na Flórida (EUA), a maior parte da preparação das últimas 10 lutas foi na academia Cerrado MMA. “Brasília é a minha base, onde me sinto muito bem, tenho todo time me apoiando e trabalhando. Represento Brasília no octógono, treino na cidade e tenho orgulho disso".
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