Brasília nas Olimpíadas

Veja os brasilienses que ainda brigam por medalha nas Olimpíadas

O Correio apresenta os atletas de Brasília que ainda competem nos Jogos de Tóquio e o balanço de como foi a performance daqueles que já se despediram do evento

Maria Eduarda Cardim
postado em 28/07/2021 21:22 / atualizado em 28/07/2021 21:53
Brasiliense do vôlei de praia, Bruno Schmidt busca o segundo ouro olímpico nos Jogos de Tóquio-2020 -  (crédito: Yuri Cortez/AFP)
Brasiliense do vôlei de praia, Bruno Schmidt busca o segundo ouro olímpico nos Jogos de Tóquio-2020 - (crédito: Yuri Cortez/AFP)

Cinco dias após a abertura dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, o Distrito Federal já viu algumas pratas da casa estrearem no torneio e outras até se despedirem sem medalhas. Apesar disso, ainda há chances de ver um atleta do quadradinho subir no pódio. Por isso, o Correio apresenta os brasilienses e os radicados em Brasília que ainda competem em Tóquio e lembra como foi a performance dos que já deram tchau ao maior evento esportivo do mundo.

Quem ainda briga por medalhas

> Bruno Schmidt, vôlei de praia

O brasiliense Bruno Schmidt e o parceiro carioca Evandro fazem um bom início de competição nas areias do Japão. Com duas vitórias na fase de classificação, os dois compõem a única dupla brasileira da modalidade invicta até agora. Bruno e Evandro já venceram a dupla chilena dos primos Grimalt e o time do Marrocos. O próximo desafio, ainda pela fase de grupos, é na sexta-feira (30/7), às 9h (horário de Brasília), contra a dupla da Polônia.

> Tandara Caixeta, vôlei

A oposta da Seleção Brasileira feminina de vôlei segue na disputa dos Jogos de Tóquio de forma invicta. O time comandado por José Roberto Guimarães ainda não perdeu na fase classificatória da competição. Mas, apesar de ter ganhado os dois jogos, a brasiliense ainda não deslanchou na competição como poderia, sem apresentar as grandes atuações da Liga das Nações, último torneio antes das Olimpíadas. Após as vitórias sobre a Coreia do Sul e a República Dominicana, Tandara e as companheiras enfrentam as donas da casa dos Jogos, as japonesas, nesta quinta (29/7), às 7h40 (horário de Brasília), ainda pela fase de grupos. 

> Reinier Jesus, futebol

Apesar de só ter entrado em campo por 35 minutos até o momento nos Jogos de Tóquio, Reinier conseguiu maior destaque com a Seleção masculina de futebol contra a Arábia Saudita, nesta quarta (28), cedo da manhã. O brasiliense de 19 anos deu uma assistência para Richarlison marcar o terceiro gol da vitória do Brasil por 3 x 1. O resultado garantiu a classificação do Brasil para as quartas de final. No primeiro jogo mata-mata da competição, marcado para sábado (31/7), às 7h (horário de Brasília), o país enfrentará o Egito e Reinier tem chances de ganhar mais minutos em campo.

> Caio Bonfim, marcha atlética

Diretamente de Sobradinho, o atleta da marcha atlética aguarda a próxima semana para estrear na terceira Olimpíada da carreira. Nos Jogos do Rio-2016, Caio Bonfim bateu na trave de subir no pódio, ao terminar na quarta posição na prova de 20km da modalidade, especialidade dele. Em Tóquio, o brasiliense busca uma medalha inédita para o Brasil no esporte. Na prova, Caio contará com a companhia de Lucas Mazzo, atleta natural de Belém (PA), que também treina no Distrito Federal. A disputa dos dois está marcada para a próxima quinta-feira (5/8), às 4h30 (horário de Brasília).

> Kawan Pereira e Luana Lira, saltos ornamentais

Apesar de não terem nascido no Distrito Federal, os atletas que competem nas provas de saltos ornamentais são radicados e treinam em Brasília. Kawan disputará a prova do trampolim de 10 metros na próxima semana, enquanto Luana vai estrear nos Jogos Olímpicos na prova do trampolim de 3 metros, que tem eliminatórias marcadas para sexta-feira (30), às 3h (horário de Brasília).

Quem já se despediu

> Felipe Gustavo, skate

O skatista Felipe Gustavo Macedo, 30 anos, é um dos 12 atletas que representou o Brasil na estreia do skate nos Jogos Olímpicos de Tóquio. O atleta nascido no Guará era cotado a ganhar medalha, mas o pódio não veio para o brasiliense. Ele não se classificou para a final do skate street na primeira Olimpíada dele.

> Ketleyn Quadros, judô

Antes mesmo de entrar no tatame para competir por mais uma medalha olímpica, a judoca Ketleyn Quadros fez história nos Jogos de Tóquio ao ser porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura, ao lado do levantador da Seleção Brasileira masculina de vôlei, Bruninho. Depois disso, foi a vez de lutar por uma medalha. No tatame, porém, a brasiliense não se saiu tão bem. A judoca se despediu de Tóquio em sétimo lugar, após perder a repescagem contra a holandesa Franssen.

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