Vôlei

Zé Roberto mostra otimismo por volta de Macris às quadras nas Olimpíadas

Treinador da Seleção Brasileira feminina de vôlei disse que a levantadora Macris pode 'voltar mais 'rápido do que que achávamos'

Maíra Nunes
postado em 31/07/2021 10:40 / atualizado em 17/08/2021 09:20
 (crédito: Yuri Cortez / AFP)
(crédito: Yuri Cortez / AFP)

A lesão da levantadora Macris assustou os torcedores brasileiros. A levantadora torceu o tornozelo direito no jogo contra o Japão, na quinta-feira (29/7), e saiu carregada da quadra sentindo muitas dores. Mas as notícias posteriores aliviaram um pouco a preocupação com a jogadora. No dia seguinte, o exame de imagem apontou uma torção sem rompimento dos ligamentos da articulação. Neste sábado (31/7), José Roberto Guimarães já adotou tom otimista sobre o possível retorno dela ainda para os Jogos Olímpicos de Tóquio.

"Não vamos sacrificar a Macris, lógico, mas acho que a veremos jogar mais rápido do que achávamos. Ela está movimentando bem o pé", disse Zé Roberto. "A Macris está bem. Já caminhou e fez exercícios. Fiquei muito feliz em ver, ela está super positiva. O Brasil inteiro está torcendo por ela", completou, em entrevista ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB). O treinador também elogiou o trabalho do fisioterapeuta da Seleção Fernandinho.

Macris disputa a primeira Olimpíada da carreira, aos 32 anos, e chegou a Tóquio como levantadora titular. Ela disputou a primeira competição oficial com a Seleção Brasileira nos Jogos Pan-Americanos de Toronto-2015, que terminou com a medalha de prata, e se firmou no elenco comandado por Zé Roberto neste último ciclo olímpico. A jogadora vem de ótima fase com título da Superliga pelo Minas Tênis Clube e acumula seis prêmios de melhor levantadora da competição nacional, conquistados entre 2014 e 2021.

Devido à lesão, Macris desfalcou o Brasil na vitória contra a Sérvia, por 3 sets a 1, neste sábado (31/7). A levantadora Roberta a substituiu e foi muito bem na tarefa de "carregar esse piano", como definiu Zé Roberto. Neste momento, ela é a única levantadora do elenco brasileiro em condições de jogo, já que nas Olimpíadas cada seleção pode levar apenas 12 atletas.

A tranquilidade de Roberta em momentos de crise também foi exaltada pelo treinador. "Ela conseguiu colocar todas as jogadoras no jogo e foi fundamental. A Macris é mais veloz e mais rápida, mas a adaptação da Roberta foi muito boa tendo de carregar esse piano sem a Macris. Isso deixa o time mais forte e confiante", elogiou Zé Roberto.

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