COPA NO CATAR

Alemanha joga hoje para evitar repetir vexame da Copa do Mundo da Rússia

Lanterna do grupo, a equipe comandada por Hansi Flick tem apenas um ponto na tabela. Para garantir o avanço, além de vencer, dependem do resultado do duelo entre Japão e Espanha

RAYSSA LOREEN*
postado em 01/12/2022 03:00
 (crédito: Ina Fassbender/AFP)
(crédito: Ina Fassbender/AFP)

Ao contrário do que imaginava, a Alemanha não correspondeu às expectativas na Copa do Mundo no Catar 2022. Após estrear com derrota para o Japão e empatar com a Espanha, a seleção alemã deixou para decidir a classificação às oitavas de final no último ato da fase de grupos. Hoje, às 16h, os tetracampeões encaram a Costa Rica, no Estádio Al Bayt, em Al Khor.

Lanterna do grupo, a equipe comandada por Hansi Flick tem apenas um ponto na tabela. Para garantir o avanço, além de vencer, dependem do resultado do duelo entre Japão e Espanha. Em caso de vitória dos asiáticos, os alemães precisarão se superar e golear os costa-riquenhos por, pelo menos, seis gols de diferença.

Apesar do drama, o treinador da Alemanha afasta os discursos pessimistas e rechaça o nervosismo do elenco. "O que é a pressão? Estamos jogando para passar para as oitavas de final. Isso é bom e por isso estamos aqui", ressaltou. Os germânicos arriscam ficar pelo caminho da fase de grupos pela segunda vez consecutiva, assim como em 2018, na Rússia.

Se a lanterna Alemanha tem chances, a Costa Rica também acredita na classificação. Afinal, os latinos ocupam a terceira colocação, com os mesmos três pontos do Japão. Mesmo com o favoritismo para o lado alemão do confronto, o técnico Luis Fernando Suárez motiva o elenco.

"Temos consciência do quão difícil será o jogo, porque é um adversário muito qualificado e com desejo de se classificar, mas também temos consciência da nossa possibilidade. Queremos nos classificar e fazer coisas importantes", declarou o treinador.

Surpreender é a maior motivação dos costa-riquenhos. Somente em duas edições de Copas os azarões exerceram o privilégio de disputar o mata-mata. A primeira foi em 1990, quando avançou no Grupo C, ao lado do Brasil. Caiu para a Tchecoslováquia, mas fez história.

Vinte e quatro anos depois, no Brasil, a Costa Rica foi líder na chave que tinha Inglaterra, Itália e Uruguai. Foi valente e se despediu nas quartas de final, na decisão por pênaltis contra a Holanda.

Mulheres em campo

Pela primeira vez na história, um trio de arbitragem totalmente formado por mulheres comandará uma partida de Copa do Mundo. A francesa Stéphanie Frappart será a dona do apito na partida decisiva entre Alemanha e Costa Rica. Direto de Santa Catarina, a brasileira Neuza Inês Back será a assistente. A mexicana Karen Diaz, fica com a segunda bandeira.

 *Estagiária sob supervisão de Victor Parrini

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