Ter estado presente em uma das maiores viradas da história recente do Palmeiras foi um troféu para quem viu os 4 a 3 em cima do Botafogo, no Estádio Nilton Santos. E o palmeirense André Bambini acredita que pode ver de perto muito mais. O analista de sistemas de 34 anos mora em São Paulo, mas viajou ao Rio na última semana e, agora, está de volta para ver o jogo contra o Flamengo, no Maracanã, nesta quarta-feira (8).
Falando ao Jogada10, André viu a histórica reação no jogo anterior como fundamental na luta pelo título. De acordo com o palmeirense fanático, o triunfo sobre o Botafogo pode mesmo valer como o jogo do título. Mas, para isso, será preciso derrotar também os rubro-negros, algo sobre o qual o paulistano está totalmente otimista. Ele credita ao técnico Abel Ferreira a base da reação e da virada que pode valer o título.
“Quando o primeiro tempo virou 3 a 0, a gente achava que o campeonato tinha acabado ali. Mas, por tudo que o Abel já fez pelo Palmeiras nos últimos anos, por Montevidéu, a gente tinha obrigação de acreditar. Então, empurramos o time, que fez 3 a 1. Quando saiu o pênalti, não sou fã do Weverton, mas tinha plena certeza de que ele podia pegar e pegou mesmo. Foi esse o lance que levantou o time. Se o Palmeiras for campeão, esse jogo terá sido mesmo a final”, afirma, prosseguindo:
“A minha expectativa é a melhor possível. O Palmeiras vem embalado, de três vitórias seguidas. Confiamos no Abel, que montou agora o time com três zagueiros. Estamos vindo de um bate-e-volta: depois de quarta-feira, voltamos para São Paulo e estamos aqui de novo. Vamos secar o Botafogo para fazer a nossa parte e assumir a liderança”.
Endrick é grande esperança
Aliás, não é apenas pela boa fase atual que André confia no Palmeiras. Ele destaca o garoto Endrick como a cara, em campo, da vitória decisiva da última semana. Mas, mesmo assim, não deixa de confiar em Abel Ferreira, que o deixou no banco em alguns jogos, só dando oportunidades ao garoto como titular nas últimas rodadas:
“A gente, que é palmeirense, acompanha o Endrick na base, desde os 13 a 14 anos. Então, todo mundo conhece a evolução dele. Mas a gente também confia muito no Abel. Se não vinha colocando ele em campo, era por alguma questão física ou até emocional. Mas, até o momento, ele está mostrando porque é que vale 400 milhões. Esperamos que ele continue brilhando no Palmeiras e, agora, também na Seleção”.
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