A Arena Condá, estádio da Chapecoense, em Santa Catarina, está aberta para as homenagens aos mortos da tragédia de 2016. Afinal, na madrugada de 29/11/2016, um avião que levava a delegação do clube e jornalistas caiu em Medellín, na Colômbia. São sete anos desde que o acidente deixou 71 mortos e seis feridos.
Por isso, ao longo do dia, pessoas estão levando flores brancas à arena do clube, na cidade de Chapecó. Os nomes dos jogadores, membros da delegação e jornalistas que fariam a cobertura do evento na Colômbia estão inscritos numa base. E ali as pessoas colocam flores e fazem orações.
Ao fundo, um grande painel reúne as imagens das vítimas, que se preparavam para participar de um grande evento na Colômbia. Afinal, era um momento histórico na trajetória do clube catarinense. O voo 2933 da companhia aérea boliviana Lamia levava esportistas e repórteres para a final da Copa Sul-Americana entre a Chape e o Atlético Nacional, em Medellín, na Colômbia.
Portanto, o time e os torcedores viviam a euforia de uma fase de sucesso nos gramados. O avião já estava nas proximidades do Aeroporto Internacional José María Córdova quando houve o acidente.
Solidariedade de clube colombiano valeu título
Com a tragédia, o Atlético Nacional cedeu à Chapecoense o título da Sul-Americana daquele ano, levando em consideração que o jogo não pôde ser realizado. O ato de solidariedade do clube colombiano, diante do sofrimento dos rivais, lhe valeu o prêmio de Fairplay concedido pela Fifa. E o fato de ter o troféu, ainda que sob circunstâncias adversas, entrou para a história do futebol da Chapecoense.
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