Ednaldo Rodrigues foi desposto do cargo de presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) nesta quinta-feira (7/12). O motivo foi uma decisão de desembargadores da 21ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que determinaram que José Perdiz, presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), assuma a entidade até uma nova eleição, em até 30 dias.
Vale mencionar que, apesar da decisão unânime, a CBF irá recorrer ao Superior Tribunal de Justiça. Perdiz entra como interventor provisório, até que seja feito o novo pleito ou caso a recorrência da entidade nacional surta efeitos. A votação foi unânime, com três votos diretos a favor da remoção do executivo.
Os desembargadores analisaram como ilegalidade o Termo de Acordo de Contuda (TAC) assinado entre o Ministério Público e a CBF. Afinal, indicam que o órgão não possui legitimidade para se envolver em assuntos da Confederação Brasileira de Futebol. O acordo foi em março de 2022, que resultou na eleição de Ednaldo para presidente da entidade por um mandato de quatro anos.
Esta é a segunda vez em dois anos em que a Justiça carioca intervém na presidência da confederação nacional. Em junho de 2021, a mesma anulou a eleição de Rogério Caboclo, enquanto afastado do cargo por denúncias de assédio sexual e moral.
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