O Campeonato Brasileiro chegou ao fim com Palmeiras campeão, Flamengo e Atlético-MG, classificados à Libertadores da América. Surpresa zero. Antes do início da competição, os três eram apontados por 10 entre 10 analistas como os grandes favoritos ao título. Intrusos na festa foram Grêmio, vice-campeão, Botafogo, que liderou por 33 rodadas e deixou escapar o título de forma estarrecedora, e Bragantino, uma equipe jovem e muito bem treinada.
Entre os técnicos, merece absoluto destaque, então, o trabalho de Abel Ferreira no Palmeiras, um profissional que tem fome de conquistas. Tirou leite de pedra com um elenco curto e arrancou na reta final, quando o Botafogo começou a perder força. Abel conhece seus jogadores e sabe tirar o melhor de cada um deles.
Renato Gaúcho também é digno de muitos elogios. Com o Grêmio vindo da Série B, competiu – e bem – no Brasileiro, superando muitas desconfianças. É, assim, outro treinador com absoluto domínio do elenco e que teve a sorte de contar com o talento do uruguaio Luis Suárez, um dos craques da competição.
Panela velha faz um bom tropeiro
O veteraníssimo Luiz Felipe Scolari também surpreendeu muita gente. Assumiu o Atlético-MG, passou várias rodadas sem vencer e, de repente, ajustou o time. Aliás, o Galo arrancou de forma espetacular para alcançar a vaga na principal competição sul-americana.
Caixinha de surpresa
Pedro Caixinha levou o Bragantino à pré-Libertadores. Mesmo com um elenco muito inexperiente, armou uma equipe de qualidade e futebol ofensivo. Esteve na briga pelo título até as últimas rodadas, mas não conseguiu dar o salto nos jogos finais, talvez pela juventude do grupo.
O Flamengo ficou em quarto lugar, única e exclusivamente pela força técnica do elenco. O trabalho dos dirigentes foi desastroso, com o time perdendo simplesmente todos os títulos que disputou. Mas a chegada de Tite deu uma certa arrumada na casa, suficiente para evitar o enorme vexame que seria ficar fora da Libertadores.
Botafogo passa vergonha na reta final do Brasileiro
E o Botafogo? Depois de abrir 13 pontos de vantagem na liderança, o time se perdeu. Trocou várias vezes de técnico, os jogadores sentiram a pressão e caíram assustadoramente de produção e, pior, protagonizaram resultados de envergonhar o torcedor. Largaram, enfim, a taça no colo do Palmeiras, um campeão insaciável.
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