No encerramento da temporada no futebol argentino, o Estudiantes se sagrou campeão da Copa Argentina. Na decisão contra o Defensa y Justicia, a equipe dirigida por Eduardo Domínguez venceu por 1 a 0 e, além do título inédito, garantiu vaga na próxima edição da Libertadores.
Em partida com uma notória diferença no estilo de jogo, os dois times conseguiram oportunidades onde o sistema defensivo do adversário foi determinante para assustar os goleiro Mariano Andújar e Enrique Bologna. Do lado do Defensa, o cruzamento vindo da esquerda foi desviado por Zaid Romero, contra a própria meta, e explodiu no travessão. Já para o Estudiantes, um lançamento que gerou indecisão na zaga do Halcón sobrou para Franco Zapiola onde Bologna fez importante intervenção ao fechar o ângulo do finalizador.
O compromisso teve, na etapa inicial, boa parte de seu transcurso com muitas disputas de caráter físico. Seja pelo caráter decisivo como pela situação menos habitual de não haver o recurso do Árbitro de Vídeo, os dois times não hesitavam em parar as jogadas de maneira mais ríspidas. Todavia, houve espaço para momentos de inspiração onde Eros Mancuso e David Barbona fizeram com que Andújar e Enrique Barbona trabalhassem de maneira decisiva. E, quando o goleiro do Pincharrata não foi o ‘antagonista’, Gastón Togni ficou a centímetros de completar pras redes, tendo a meta aberta à sua frente e na altura da pequena área.
Na etapa complementar, o duelo foi retomado em ritmo mais cauteloso dos dois lados até que uma subida do lado direito fez surgir a abertura do marcador para o Estudiantes. Após dar uma meia-lua no marcador, Leonardo Godoy fez o cruzamento onde, em dividida com Bologna, a bola sobrou ao alcance de Guido Carrillo. O centroavante não desperdiçou a chance e, mesmo caído, mandou pro fundo das redes aos nove minutos.
O estilo de jogo buscando a dominância de volume criativo, sendo uma característica do Defensa, apenas se reforçou com a desvantagem no placar. O mesmo foi válido para a equipe de La Plata, fechando suas linhas defensivas e se posicionando para jogar em ‘esticadas’ nos lados de campo.
Entretanto, apesar da tendência do compromisso virar um verdadeiro ‘ataque contra defesa’, o Halcón viu o nervosismo ser um oponente adicional nos momentos decisivos da partida. A prova disso foi a ação do lateral-esquerdo Alexis Soto, já tendo cartão amarelo, tomando a segunda advertência que lhe rendeu a expulsão.
Dessa forma, a concentração e precisão na ideia estabelecida pelo Pincharrata foi determinante até o apito final de Maximilano Ramírez consagrar o clube de La Plata com o título da Copa Argentina.
Siga o Jogada10 nas redes sociais: Twitter, Instagram e Facebook.
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br