A taça da Copa da Liga na Argentina foi para a província de Santa Fe. Na decisão entre Rosario Central e Platense, quem levou a melhor foram os rosarinos com o placar de 1 a 0 em duelo disputado no Estádio Único Madre de Ciudades.
Graças a esse placar, como o Rosario já tinha vaga garantida na Libertadores via tabela anual, quem foi beneficiado foi o Godoy Cruz. No regulamento argentino para distribuir as vagas continentais, se um time ganhar a Copa da Liga e estiver classificado pela tabela anual, o G4 se transforma em G5.
O Rosario era a equipe que tinha uma ligeira superioridade na posse de bola. Todavia, a equipe da Grande Buenos Aires era quem parecia ter mais consciência e objetividade quando fazia a retomada, conseguindo acionar com velocidade os lados de campo para ‘abrir’ a defesa adversária.
Fato é que, tanto por parte dos rosarinos como do Platense, faltava maior capacidade de transformar as investidas em chutes de real perigo contra a meta adversária. Não à toa, o lance de maior perigo na etapa inicial surgiu aos 16 minutos quando Agustín Ocampo teve espaço após ser acionado em contra-ataque. Ganhando na corrida, o camisa 10 chegou a fazer o corte pro meio, mas teve a finalização bloqueada antes de assustar o arqueiro Jorge Broun.
E, se na base do trabalho coletivo as coisas não funcionaram, Maximiliano Lovera tratou de resolver a situação em jogada individual espetacular. Girando pra cima da marcação na intermediária ofensiva, o meio-campista driblou pelo menos quatro defensores antes de bater cruzado, na saída do goleiro Ramiro Macagno. Marcador inaugurado aos 40 minutos de jogo em Santiago del Estero.
O retorno do intervalo trouxe um grau adicional de tensão após o duro lance envolvendo o zagueiro Facundo Mallo e o centroavante Mateo Pellegrino. Por conta de um duro choque de cabeça, o avante do Platense precisou ser retirado de campo na ambulância.
Com o duelo retomado, os Canallas tiveram duas excelentes chances de ‘resolver’ o compromisso. Além de um chute cruzado após ótimo contra-ataque, Jaminton Campaz concluiu jogada através de um caprichoso toque de cobertura. Porém, a pelota tocou no travessão antes de sair.
Passada a marca dos 20 minutos, foi o Platense a equipe que assumiu a responsabilidade de ser o criador com volume de jogo. Afinal, precisava buscar, ao menos, a igualdade para forçar a disputa da prorrogação. O Calamar até estabeleceu uma pressão nos acréscimos, mesmo tendo um jogador a menos, por conta de expulsão do zagueiro Gastón Suso. MAs a estratégia do Rosario prevaleceu e o clube de Santa Fe foi quem vibrou com o título da Copa da Liga no apito final.
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