Campeão da América, o Fluminense não foi páreo para o Manchester City no Mundial de Clubes. Nem de longe. Levou de 4 a 0, sem que o time britânico tivesse que se esforçar muito para ganhar de goleada. Com menos de um minuto, a equipe do técnico Pep Guardiola já vencia.
A partir daí, o time tricolor até equilibrou o duelo por uns 10 minutos, mas foi sucumbindo. No intervalo, com a derrota por 2 a 0, ninguém acreditava mais numa reação, tal o domínio do City. A equipe de Fernando Diniz até tentava, se esforçava, corria e brigava, mas o rival foi cada vez mais soberano. Fez quatro e poderia ter marcado seis ou oito.
O Fluminense foi valente, mas a diferença técnica e financeira é abissal. Chega a deixar sem rumo o futebol sul-americano, envergonha até. E o pior é que essa é uma certeza. A não ser que o planeta vire de ponta à cabeça, um título mundial para o nosso continente será algo cada vez mais valioso, beirando o impossível.
Guardiola é um treinador espetacular, mas o abismo entre europeus e sul-americanos deixa tudo mais fácil. Acabou a época em que ditávamos o futebol nas quatro linhas. Atualmente, a América do Sul é, no máximo, um coadjuvante de bom desempenho no Mundial. E isso muito de vez em quando.
Parabéns a Diniz e ao Fluminense pela temporada. É o que resta! No mais, o City passeou e faturou o seu primeiro título mundial. Foi-se o tempo em que o futebol brasileiro esbanjava talentos. Hoje, o nosso brilho está cada vez mais ofuscado. As goleadas que o digam!
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