Cuca tem condenação sobre estupro anulada pela justiça da Suíça

A acusação diz que Alexi Stival teria participado de um estupro coletivo a uma adolescente de 13 anos no ano de 1987 - (crédito: Rodrigo Coca/Agência Corinthians)

A justiça da Suíça anulou, nesta quarta-feira (3/1), a condenação de estupro de vulnerável dada ao ex-jogador e treinador de futebol Alexi Stival, conhecido como Cuca. A decisão ocorreu após o tribunal acatar argumentação da defesa do treinador de que ele foi condenado à revelia — que é quando o réu é comunicado do processo e não se defende.

A acusação diz que Cuca teria participado de um estupro coletivo a uma adolescente de 13 anos no ano de 1987. À época, Cuca tinha 24 anos, era jogador do Grêmio e participava de um torneio internacional na Suíça.

A anulação do processo foi feita pelo Tribunal Regional de Berna-Mittelland e assinado pela juíza Bettina Bochsler. Além da anulação do processo, a juíza determinou o pagamento de R$ 75 mil em indenização ao ex-treinador pelo caso. Esse valor reduziu para R$ 55,2 mil. A extinção da condenação de Cuca, porém, não o inocentou do mérito.

Caso Cuca

Cuca e outros três jogadores foram detidos pela polícia na Suíça sob a alegação de terem participado de um estupro coletivo em uma menor de idade. Isso teria ocorrido na concentração do clube gaúcho.

Ao ser liberado para retornar ao Brasil, Cuca foi condenado a quinze meses de prisão na Suíça, no entanto ele nunca cumpriu a pena.

Cuca se pronuncia

Cuca, por meio de sua assessoria de comunicação ao jornal Folha de S. Paulo, comentou a anulação da condenação de justiça suíça. “Hoje eu entendo que deveria ter tratado desse assunto antes. Estou aliviado com o resultado e convicto de que os últimos 8 meses, mesmo tendo sido emocionalmente difíceis, aconteceram no tempo certo e de Deus”.

O Correio também tenta contato com Cuca para ouvir a versão do jogador sobre o assunto. Em caso de manifestação, o texto será atualizado.