O técnico Mano Menezes analisou a derrota do Corinthians para o São Paulo nesta terça-feira e disse que a equipe está passando por um processo de mudança. O comandante, porém, ressaltou que a expulsão de Caetano no primeiro tempo condicionou o andamento da partida na etapa final.
“O jogo foi jogado em dois tempos distintos. Na primeira parte, jogamos até 42 minutos com 11 x 11. Embora a gente não tenha criado muito na última parte, não sofremos nunca. Tomamos o gol numa jogada isolada, foi a primeira jogada que a equipe sofreu. Era um jogo grande. Os jogos grandes são jogos de poucas oportunidades. Com essa construção que estamos fazendo, ainda estamos pecando como equipe naquilo que temos que apresentar. Não existe milagre para isso”, disse Mano, que completou:
“Estamos passando por esse momento que exige calma e consciência do que precisamos fazer. A equipe teve comportamento, no segundo tempo se superou. Se continuar com esse comportamento, dificilmente será derrotada nas próximas partidas, voltará a vencer. O caminho é esse. Não podemos cometer esses pequenos erros que têm nos atrapalhado em termos de jogo. Ficar com um a menos é difícil nessa hora. A equipe passou por um jogo difícil, mas o comportamento dela remete para coisas melhores no futuro”, concluiu.
Necessidade de reforços
Mano Menezes voltou a falar sobre o elenco e pediu reforços para a equipe. O treinador afirmou que precisa qualificar o elenco, mas entende o momento do clube.
“A gente precisa qualificar o elenco, não tem outra solução. Antes vocês citaram a palavra do famoso tabu. A gente constrói situações como essa não é pelo treinador isoladamente ou pela direção isoladamente. Quem constrói isso são os jogadores com a qualidade que tem, a força do ambiente. Para o ambiente estar a favor, o time também tem que puxar o ambiente de fora para dentro. Tudo isso é o somatório do que é ser forte dentro de casa, do que é ser mais ofensivo, incisivo, ser mais proponente em um jogo de futebol. Ouço as pessoas falarem muito da característica do treinador”, afirmou
“Claro que temos características marcantes, talvez até predominantes na nossa carreira. Mas quando duas equipes proponentes entram em campo, uma delas se sobrepõe por fazer melhor que a outra. Futebol começa com uma boa ideia, você não faz nada se não tiver uma boa ideia, mas ela tem que vir acompanhada de uma boa execução”, finalizou.
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