Copa Verde

Nos pênaltis, Brasiliense elimina o Ceilândia em duelo local na Copa Verde

Com as equipes poupando titulares de olho em partidas importantes do Candangão, Jacaré manteve domínio da partida, mas não conseguiu furar o sistema defensivo do Gato Preto. Nos pênaltis, time amarelo esbanjou efetividade

No tempo regulamentar, Brasiliense e Ceilândia não tiraram o zero do placar. Jacaré levou a melhor com 100% de aproveitamento nos pênaltis -  (crédito: Alan Rones/Ceilândia)
No tempo regulamentar, Brasiliense e Ceilândia não tiraram o zero do placar. Jacaré levou a melhor com 100% de aproveitamento nos pênaltis - (crédito: Alan Rones/Ceilândia)
postado em 07/03/2024 23:22 / atualizado em 07/03/2024 23:22

O jogo valia pela Copa Verde, mas o encontro de Brasiliense e Ceilândia, ontem, no Serejão, teve um toque de Campeonato Candango. Focados na luta por classificação à semifinal do torneio local, no domingo, o Jacaré e o Gato Preto entraram em campo com times mistos. Em jogo pegado e com direito a atraso por queda de luz, os adversários candangos empataram por 0 x 0. Nos pênaltis, o time amarelo ganhou por 4 x 1 e carimbou vaga nas quartas de final.

Classificado, o Jacaré vai romper as barreiras do Distrito Federal pela primeira vez na temporada 2024 da Copa Verde. Depois de eliminar o Ceilândia, o Brasiliense encara o Cuiabá, nas quartas de final. Antes, o alvinegro entra em campo para lutar por vaga nas semifinais do Candangão, contra o Ceilandense. O time amarelo pega o Samambaia. Os jogos decisivos serão domingo, às 15h30.

O jogo

Antes de a bola rolar, um problema no sistema de iluminação do Serejão causou um atraso de 45 minutos. Enquanto a situação técnica se definia, os jogadores permaneceram no gramado em trabalho de aquecimento. Quando a bola rolou, o Brasiliense pareceu mais quente e se lançou ao ataque. Porém, faltava efetividade para marcar. O Ceilândia melhorou e equilibrou a partida aos poucos.

Quando a situação se encaminhava para um marasmo e sem grandes chances, o Brasiliense cresceu. O goleiro Henrique, no entanto, praticamente não era exigido. A postura das duas equipes era clara: enquanto o Jacaré se mantinha mais interessado em ficar com a bola no pé em busca de oportunidades, o Gato Preto se postava para tentar encaixar um contra-ataque fatal. As chances até surgiram, mas sem efetividade.

Modificado, o Brasiliense teve ainda mais domínio na segunda etapa. Aos poucos, o Jacaré ia chegando. Henrique passou a ser exigido e correspondeu com boas defesas em finalizações, principalmente, em tentativas de longa distância. A melhor foi da revelação Kersul. Conforme corria riscos, o Ceilândia reforçou a defesa para não passar sustos.

Os números da partida escancaram o predomínio do Jacaré, dono da posse de bola em grande parte dos 90 minutos de ação no Estádio Serejão. Foram 13 finalizações ao gol de Henrique. Por outro lado, o Ceilândia ameaçou o expectador goleiro Ravel em apenas quatro oportunidades. O roteiro do jogo, no entanto, estava desenhado. Sem balançar às redes, as equipes partiram para a definição nas penalidades máximas.

Pênaltis

Definir na marca da cal gerou um déjà vu no Gato Preto. Na primeira fase, o Ceilândia despachou o Real Brasília desta forma, também após um 0 x 0. Porém, o destino sorriu para o Brasiliense. João Santos, Júlio Lima, Wallace e Gabriel Kersul mantiveram os 100% de aproveitamento do Brasiliense. Paulinho acertou a trave, Everaldo parou em Ravel e o Jacaré carimbou o passaporte para encarar o Cuiabá nas quartas de final da Copa Verde.

Ficha técnica

Copa Verde - Segunda fase
Estádio Serejão, em Taguatinga
Brasiliense 0 (4) x (1) Ceilândia

Brasiliense
Ravel; Caetano, Keynan, Dudu e Julio Lima; Wallace, Tarta (Matheus Falero) e João Santos; Lila (Kersul), Luquinhas (Yan Lima) e Tobinha (Diego Xavier).
Técnico: Vilson Tadei

Ceilândia
Henrique; Paulinho, Euller (Bosco), Pedro Henrique e Everaldo; Julio Cesar, Foguinho, Pedro Bambu (Clemente) e Elbinho; Edson Reis e Luiz Felipe (Railson).
Técnico: Adelson de Almeida

Amarelos: Tarta, pelo Brasiliense, Pedro Bambu, Clemente, Elbinho e Edson Reis, pelo Ceilândia

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