Fluminense

John Kennedy, do Fluminense, faz depoimento emocionante sobre carreira

John Kennedy fez o gol que deu a Glória Eterna ao Fluminense

John Kennedy fez o gol que deu a Glória Eterna ao Fluminense -  (crédito: Foto: MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE FC)
John Kennedy fez o gol que deu a Glória Eterna ao Fluminense - (crédito: Foto: MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE FC)

Cria de Xerém, o jovem John Kennedy, do Fluminense, concedeu uma entrevista ao “The Player’s Tribune Brasil”, divulgada nesta segunda-feira (1º), onde revisita sua história no futebol.

Ele lembrou do passado difícil no interior de Minas Gerais (é natural de Itaúna) e revelou que não tinha ‘plano B’ caso não se tornasse, de fato, jogador profissional.

“Coloquei na cabeça que queria ser jogador. Queria não, tinha que ser jogador. Falavam que eu tinha que ter um plano B, que era um em um milhão que tinha chance de virar jogador. Que nada no futebol era certo. Mas eu sempre falei que seria jogador, que não tinha plano B, que eu seria um em um milhão. Mas eu nunca pensei em outra coisa”, revelou.

O jogador de 21 anos também lembrou, então, da conquista da Libertadores pelo Fluminense, em 2023. Foi dele o gol do título diante do Boca Jrs, num Maracanã abarrotado, em novembro.

LEIA MAIS: Veja a lista com os 50 inscritos do Fluminense para a Libertadores-2024

“Deus me abençoa muito. Me deu uma luz muito grande. Precisava ser eu, precisava ser de um Moleque de Xerém, tendo seus altos e baixos, mas Moleque de Xerém, que trouxe a taça para casa. Precisava ser meu mesmo”, antes de contar em detalhes o lance do gol:

“Foi bem no início da prorrogação. Lembro que a bola chega no Lima, ele volta, o Marlon acha o Diogo, eu procuro o espaço vazio, eu venho de frente gritando. Ele (Keno) já tinha me visto, mas eu venho gritando, aí ele ajeita e eu fico de frente para o gol”, disse.

Ferroviária

O jogador também lembro de sua passagem pela Ferroviária-SP. Foi a única vez que John Kennedy foi emprestado pelo Fluminense. Por lá, ficou um curto, porém produtivo período. Foram seis gols em 11 jogos.

“No começo foi bem difícil. Eu chorei muito. Essa parte de saudade (da família) é difícil. Mas trouxe responsabilidade. Eu era muito intenso, não pensava. A Ferroviária foi o momento mais importante para mim. Foi o momento que eu precisava. Foi a melhor escolha que eu fiz. Serviu para eu ver que eu tinha nascido para jogar futebol mesmo… Eu amadureci para chegar no Rio e não errar de novo”, finalizou.

Confira o vídeo completo

Siga o Jogada10 nas redes sociais: Twitter, Instagram e Facebook.

Tags

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Ícone do whatsapp
Ícone do telegram

Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br

Jogada10
postado em 01/04/2024 14:47