O confronto entre Alianza Lima e Fluminense pela primeira rodada da fase de grupos da Libertadores contará com o retorno de um palco cercado de polêmicas. No Peru, a expectativa é gigante não só pela estreia em si, mas também pelo Estádio Alejandro Villanueva, que está proibido de receber partidas até junho das competições nacionais.
A longa punição aconteceu em virtude de uma irregularidade na Liga Peruana. Em novembro do último ano, o Universitário conquistou o título ao derrotar o Alianza Lima por 2 a 0 neste mesmo estádio. A reação do adversário, contudo, não foi amistosa e, após o apito final, as luzes foram apagadas para impedir a comemoração, que aconteceu às escuras.
Na defesa, Tito Ordóñez, um dos dirigentes do clube peruano, foi a público para se manifestar sobre o incidente e alegou que a decisão de apagar as luzes ao fim do jogo foi uma ordem “das autoridades”. Por outro lado, elas negaram qualquer envolvimento com o caso. Além disso, descartaram qualquer pico de luz durante a celebração do campeão peruano.
Dessa forma, a Federação Peruana de Futebol aplicou uma dura pena ao Alianza Lima. Sete meses de suspensão, sem possibilidade de qualquer partida realizada no local de mando da FPF, assim como uma multa de 99 mil soles (cerca de R$ 133 mil). Desde então, equipe não tem entrado em campo no seu próprio estádio em jogos oficiais.
No entanto, para a partida desta quarta-feira (3), os peruanos irão aproveitar que a competição é continental para utilizar o estádio. Na Libertadores, portanto, o mando é da Conmebol, então a pena não se aplica.
Caldeirão, mas gramado irregular
Apesar do longo período sem jogos, o gramado Estádio Alejandro Villanueva não apresenta as melhores condições. Nesse sentido, o Fluminense terá pela frente dois percalços para manter a escrita de nunca ter perdido em estreias pelo torneio continental. Os oito desfalques e o campo irregular, com diversas falhas.
A capacidade do palco desta quarta-feira (3) é de 34 mil pessoas, porém o clube só comercializou cerca de 30 mil ingressos. Mesmo assim, a torcida promete criar uma atmosfera de caldeirão para empurrar o time, que não vence como mandante pela competição desde 2012.
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