Em entrevista na última segunda-feira (80), o presidente do Vasco, Pedrinho, falou sobre sua relação com a SAF vascaína. Ao jornalista Diego Gonçalves, o Dieguinho, do “canal Futbolaço”, o ex-jogador deu mais declarações sobre sua possível “barração” no CT Cruz-Maltino.
Ele disse acreditar que não seria barrado no CT, mas que não vê sentido em visitar o Centro Moacyr Barbosa, visto que não teve voz no planejamento de 2024.
“É óbvio que acho que ninguém vai me barrar do CT. Mas o que vou fazer lá? Não participei do planejamento esportivo, não conheço os atletas, não contratei, não vendi. As pessoas querem que eu vá lá para o quê? Mostrar que eu posso entrar? O que efetivamente mostra eu indo lá? Quando entrei para a presidência, entrei para colaborar, construir, mesmo sabendo que tenho 30%. Se a gestão passada teve uma atitude passiva, o problema é dela. Se eles não queriam saber de futebol, eu discordo. Mas eu quero colaborar, tenho 30%”, avaliou o mandatário.
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E o contrato?
Pedrinho também comentou, assim, sobre o contrato do Vasco com a 777, dona de 70% das ações da SAF. Ele admite não poder falar sobre algumas situações por força contratual, mas revelou de maneira enfática que discorda de vários pontos do documento.
“Fragilizado, contratualmente, ok, de falar o que quero falar. De sócio para sócio, eu falo o que eu quiser falar. Todas as verdades que eu quero. Essa rigidez e dureza que me cobram, internamente, no trato de sócio, em busca de um Vasco melhor, eu faço. Eu tenho zero vaidade. Sei que sou minoritário, tenho 30%. Não concordo com quase nada feito nesse contrato. Não fui eu quem fiz, mas entrei sabendo. O trato interno é duro. Fico indignado com muitas coisas. São cláusulas de confidencialidade que não foram feitas por mim”, informou.
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