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"Fui melhor do que o Fred", afirma Washington no Podcast CB Esportes

Maior artilheiro de uma edição do Brasileirão, com 34 gols em 2004, o Coração Valente fala sobre o futebol candango, expectativas da temporada e foi sincero no "cara a cara" com outros craques

Washington participou de duas edições da competição de base do DF -  (crédito:  Kayo Magalhães/CB/D.A Press)
Washington participou de duas edições da competição de base do DF - (crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press)

O convidado da vez na quinta edição do Podcast CB Esportes foi o ex-atacante Washington Cerqueira, o “Coração Valente”, atual presidente da Autoridade Pública de Governança do Futebol. Nascido no DF, o artilheiro balançou as redes com as camisas de Internacional, Athletico-PR, Fluminense e São Paulo, além de outras equipes, e ainda ostenta o recorde de ser o maior goleador de uma edição do Campeonato Brasileiro, com 34 gols em 2004, pelo Furacão. Na entrevista com o subeditor de Esportes, Marcos Paulo Lima, e os repórteres Danilo Queiroz e Victor Parrini, o ex-jogador falou sobre o futebol candango e brasileiro, expectativas e a vida como

Mais de uma década após a aposentadoria, o candango de 49 anos deu toques finais na carreira com 452 jogos oficiais e 347 gols. Se o recorte for só em partidas do Brasileirão, ele deixou a marca 126 vezes, quantidade suficiente para ser o nono maior artilheiro da Série A. No bate bola do episódio, ele não hesitou em dizer quem mais o lembra no futebol atual: Pedro, do Flamengo. Na visão do Coração Valente, a Seleção Brasileira precisa de um centroavante definidor para voltar a levantar a taça da Copa do Mundo.

Cria da base do Brasília, Washington tratou sobre a situação do futebol local e espera por um futuro melhor na capital. “Brasília tem um potencial enorme de ter um time que dispute a Série A. Aqui tem essa cultura de torcer para times de outros estados, é natural, mas temos o Mané Garrincha, times que disputam, tem estrutura, tem tudo para ter um time de permanecer na elite. No mínimo na Série B, mas tem essa mística que trava um time daqui”, compartilhou.

Apesar do vínculo com a cidade, o homem-gol deixou o DF ainda nos juniores e partiu para o Caxias, clube no qual se profissionalizou. Depois, passou por Internacional, Ponte Preta, Paraná, Fenerbahçe (Turquia), Athletico-PR, Tokyo Verdy (Japão), Urawa Red Diamonds (Japão), Fluminense e São Paulo. A principal conquista foi com a camisa do tricolor das Laranjeiras, campeão do Brasileirão em 2010, e comentou sobre o título da Libertadores do ano passado.

“Em 2008 nós acabamos perdendo, mas ali começou esse sentimento. Nós não conquistamos, mas trouxemos o torcedor do Fluminense de volta para a realidade do futebol brasileiro. A final pode ser novamente no Maracanã, agora com uma partida só, e essa conquista foi por nós também”, celebrou.

Washington ainda falou sobre o caso de Gabigol, suspenso por doping, as expectativas em cima do candango Endrick, o time de coração no DF, o nível de competição no Campeonato Brasileiro, os favoritos do torneio, Fernando Diniz, Dorival Júnior, o coração, experiência internacional, Seleção Brasileira, o tempo como treinador, a vida política e um “quem foi melhor” entre ele e outros craques, como Fred e Luis Fabiano. Confira o episódio na íntegra.

*Estagiário sob supervisão de Marcos Paulo Lima

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postado em 12/04/2024 19:00 / atualizado em 12/04/2024 20:49
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