O treinador Claudio Tencati não escondeu a emoção após o jogo em que o Criciúma goleou o Vasco por 4 a 0, em São Januário, neste sábado (27/4), pelo Brasileirão. Além da relevância da vitória, havia algo a mais, e bem especial para o treinador.
“Foi a primeira vitória do Criciúma nesta Série A neste retorno após tantos anos. Mas pra mim também é especial. Esta foi a minha primeira vitória como treinador na elite. Primeiro triunfo meu e da minha comissão. Mas, se estou debutando e sendo um juvenil na Série A, estou muito acostumado a disputar pontos corridos desde 2016. Por isso não vou me entusiasmar na grande vitória, como não vou me desesperar nas derrotas. Mas estou feliz”.
Tencati deu um nó no Vasco, e comentou sobre as suas estratégias para liquidar o rival a ponto de ver seu time ser aplaudido pelos torcedores vascaínos em pleno São Januário.
“Não fico refém de um sistema ou forma de jogar. Estudei o Vasco, sabia que era possível jogar com dois meias e dois atacantes, que poderíamos trabalhar nos flancos com laterais, volantes e meias. Vi o Vasco atacando no 4-4-1-1, com Payet chegando e coloquei Barreto na marcação. E buscamos ter cuidado no jogo aéreo do Vegetti”.
Tencati: rivais verão o Criciúma com outros jogos
O treinador crê que os adversários começarão a olhar o Criciúma com mais atenção e respeito depois dos bons resultados. Afinal, o time segue invicto, com empates com Juventude (em casa) e Atlético (e Minas) e a surra diante do Vasco.
“Contra o Atlético Mineiro, em Minas, se falava que o Criciúma tomaria de dois ou três gols. Empatamos jogando bem. Contra o Vasco a conversa era a mesma coisa. Ganhamos por 4 a 0. Mas quando se ganha visibilidade, os rivais passam a nos respeitar mais. Certamente contra o Bahia o técnico Rogério Ceni vai nos olhar de maneira diferente”
E o Criciúma para este jogo em Salvador? A formação será repetida?
“O que posso dizer é que eu não fico preso num sistema. Jogo de acordo com o rival. Contra o Bahia vai ser diferente. Até porque não terei Caíque e Barreto. Enfim, não vou manter o time até porque não posso”.
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