Vasco da Gama

Vice-presidente jurídico do Vasco da Gama detona SAF e 777 Partners

Felipe Carregal Sztajnbok, vice-presidente jurídico do Vasco associativo

Felipe Carregal Sztajnbok, vice-presidente jurídico do Vasco associativo -  (crédito: Foto: Marcelo Wance/Vasco da Gama)
Felipe Carregal Sztajnbok, vice-presidente jurídico do Vasco associativo - (crédito: Foto: Marcelo Wance/Vasco da Gama)

Nesta quinta-feira (2), o clima esquentou de vez no caldeirão do Vasco da Gama, em nova briga pública do clube associativo com a SAF gerida pela 777 Partners.

Em conversa com o ge, o vice-presidente jurídico do clube, Felipe Carregal Sztajnbok, detonou o balanço da SAF publicado na última terça-feira (30).

“No português claro, estão enxugando gelo. Todo mundo sabe que essa estratégia não ataca a origem do problema. A dívida nunca será paga. Em resumo, a situação é péssima. E, pior, continua crítica considerando o aporte deste ano e o do ano que vem, que será o último. Mesmo assim, a Vasco SAF ainda continua no vermelho. Estamos muito preocupados com o futuro da Vasco SAF”, afirmou, antes de completar:

“Temos bons exemplos de SAFs no Brasil que estão atacando a dívida e reduzindo o passivo rapidamente. O Bahia, do City, é uma delas. Se você mata a dívida, o que entra para a SAF entra limpo, no caixa, para investimento. Esse é o primeiro grande passo em direção ao equilíbrio financeiro. A Vasco SAF, como se vê no balanço, está bem longe disso”.

Dívida do Vasco da Gama

De acordo com as informações divulgadas, a SAF assumiu pouco mais de R$ 700 milhões de dívidas. Até o momento, R$ 210 milhões foram pagos.

“Está muito claro que estamos sentados em cima de uma bomba-relógio. O Conselho Fiscal da SAF e a auditoria independente foram muito didáticos acerca do risco de falência da Vasco SAF. Não sou eu que estou dizendo isso. São especialistas. A Vasco SAF está alavancada, com um custo operacional altíssimo. Está se gastando muito sem objetividade, sem planejamento”, – declarou.

“A gestão da Vasco SAF é totalmente contrária às diretrizes na lei da SAF. Não tem gestão profissional, não tem governança, não tem transparência, não tem investimento em estrutura e até hoje não temos um CT digno”.

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Jogada10
postado em 02/05/2024 20:09