O técnico Artur Jorge não encarou a derrota por 2 a 1 do Botafogo para o Bahia, neste domingo (5), no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro, como terra arradada. Pelo contrário, elogiou a atutude e a atuação do time mesmo com o revés. Além disso, afirmou que, assim como a sequência de cinco vitórias acabou diante do Tricolor de Aço, outra série vitoriosa começará na quarta-feira (8), diante da LDU, pela Libertadores.
“Podemos avaliar que fizemos um bom jogo. Tivemos algumas chances, sofremos um gol em um lance que bateu no braço do nosso zagueiro já no fim do primeiro tempo. Isso tem um impacto emocional, mas nossa reação foi rápida, fomos em busca, tivemos um gol pra mim mal anulado e depois conseguimos fazer outro. Portanto não vai ser essa derrota que vai ter impacto emocional e na expectativa, esperança e a vontade de ganhar o próximo jogo. Vamos nos preparar para levantar e vencer. Vamos começar uma nova sequência de vitórias quarta-feira”, projetou.
Artur foca na LDU
Ao falar especificamente sobre a partida diante dos equatorianos, o técnico disse que a importância do jogo seria a mesma independentemente do resultado diante do Bahia. O Botafogo está na lanterna do Grupo D, com três pontos em três jogos. Uma vitória, contudo, pode colocar o Alvinegro até na liderança da chave.
“Fosse qual fosse o resultado nada invalidaria o jogo de quarta-feira. Não só por ser outra competição e também porque temos uma margem de erro muito curta. Meus atletas que estão frustrados com o resultado são os mesmos que venceram cinco jogos seguidos. Sei como perdemos, porque perdemos e isso nos facilita a fazer voltar a ganhar. Não temos tempo para remoer, vamos focar na vitória”, comentou.
Aos 32 minutos do segundo tempo, o treinador lançou o zagueiro Alexander Barboza, de 1m93 de altura, como centroavante. Ao explicar a opção, todavia, admitiu que não treinou essa possibilidade durante a semana. Ainda assim, por fim, esclareceu a razão de sua tentativa.
“Não achei uma precipitação a entrada do Barboza de atacante. Minha função é tomar decisões e pensamos em chegar ao gol. Estávamos bem no jogo. Tínhamos muitas bolas pelos corredores e resolvemos colocar mais um jogador ao lado do Junior Santos. Não teve resultado e a responsabilidade é minha. Não há treino há para que isso aconteça. Foi uma situação de recurso. Já o vi em treinos finalizando e jogando mais próximo da defesa adversária e achei que poderia ser possíel chegar ao gol dessa maneira, principalmente com dois homens na área”, pontuou.
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