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Crise: Justiça belga bloqueia ativos da 777 Partners no país

Em protesto realizado em maio, torcida do Standard Liège diz "fim de jogo" para a 777

Em protesto realizado em maio, torcida do Standard Liège diz
Em protesto realizado em maio, torcida do Standard Liège diz "fim de jogo" para a 777 - (crédito: Foto: BRUNO FAHY/BELGA MAG/AFP via Getty Images)

Mais uma notícia ruim envolvendo a 777 Partners, sócia majoritária da SAF do Vasco. No dia seguinte à ação tutelar que retirou a empresa do controle da Sociedade vascaína, nesta quinta-feira (16) a empresa perdeu ação judicial na Bélgica, país do Standard de Liège, um dos clubes do grupo. Assim, os ativos da 777 no país – tais quais as ações do clube – estão bloqueados.

A notícia veio da emissora “RTBF”, da Bélgica. A sentença ordena a apreensão cautelar dos bens da 777 no país europeu e vem logo após a denúncia do antigo dono do Standard Liège, Bruno Venanzi, e outros sócios, no início de maio.

Ainda de acordo com a matéria, as parcelas de aportes que venceram em abril não foram pagas, gerando o pedido de penhora dos bens da empresa norte-americana. Os aportes são na casa dos 3,5 milhões de euros (cerca de R$ 19,5 milhões no câmbio atual).

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A briga entre o Standar Liège e a 777, dona de 99,7% das ações do clube, não é nova. No último dia 10, um grupo impediu, em forma de protesto, que o ônibus com os jogadores chegasse ao Estádio Sclessin para o duelo contra o Westerloo, pela reta final do Campeonato Belga. O jogo, assim, foi adiado. No ano passado, o time chegou a sofrer transferban da Fifa por atrasos em pagamentos de contratações de jogadores.

Situação no Vasco também não é boa

Lembrando que a decisão da 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro suspendeu os efeitos do contrato de venda da SAF à 777 Partners. Dessa forma, o comando do futebol volta para as mãos do clube associativo, que é presidido por Pedrinho. O presidente, aliás, concederá coletiva de imprensa nesta quinta-feira, em São Januário, às 15h30 (de Brasília).

A ação do Vasco não visa retomar o controle por parte do associativo, mas, sim, proteger o patrimônio da Sociedade Anônima do Vasco. Afinal, a intenção é evitar que a SAF sofra penhoras por conta do processo que a 777 Partners responde na Justiça norte-americana. A direção teme falência ou insolvência da empresa, que se comprometeu a comprar 70% das ações em 2022.

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Jogada10
postado em 16/05/2024 14:35