Antes mesmo da bola rolar para a última rodada da fase de grupos na Libertadores, entre Peñarol e Rosario Central, o clima já é quente nos bastidores. Isso porque o Peñarol emitiu um comunicado, na última quinta-feira (23), em tom de nítida frustração.
O clube uruguaio descreve em seu pronunciamento que, por razões de segurança, tinha o planejamento de atuar sem a presença do torcedor visitante. No encontro entre as equipes pela primeira rodada, no Gigante de Arroyito, houveram diferentes episódios de confusão entre as torcidas bem como de fãs do Peñarol com a força policial local. Ao ponto, aliás, do lateral Maxi Olivera ser atingido por uma pedra após o término do compromisso.
A representação uruguaia afirma ter as avaliações tanto do Ministério do Interior como da Associação Uruguaia de Futebol (AUF) para suportar sua opinião sobre o tema. Por isso, houve a consulta junto a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) para formalizar o contexto excepcional. Entretanto, a entidade que organiza a competição teria negado o pedido e exigido a abertura da venda de ingressos para a torcida do Rosario Central. Algo que, notoriamente, desagradou o Manya.
“O Peñarol não foi escutado pela CONMEBOL e, ao nosso ver, a CONMEBOL não avaliou a gravidade e a previsibilidade do que ocorreu na cidade de Rosario. Não seria a primeira vez que se disputaria uma partida sem público visitante, podendo evitar diretamente que existam novas situações a se lamentar. Desta vez, no Uruguai”, relata um trecho do comunicado.
Colaboração em diferentes aspectos
Além do caráter externo, o contexto do jogo aumenta o clima de tensão entre as partes. Integrantes do Grupo G, Peñarol e Rosario Central jogam, na próxima terça-feira (28), por vaga nas oitavas de final da Libertadores. Enquanto os uruguaios tem nove pontos e a vantagem do empate, os argentinos possuem sete unidades onde só a vitória interessa.
Com 12 pontos e na liderança da chave, o Atlético-MG tem espaço garantido no mata-mata.
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