Paralímpico

Com base candanga,seleção feminina de goalball garante prata na Suécia

Brasileiras derrubaram bicampeãs paralímpicas na semifinal e ganham moral para os Jogos de Paris 2024

Kátia, Gaby, Moniza, Dani, Jéssica, Geovanna, auxiliar Luciana Muller, fisioterapeuta Mônica Freitas e técnico Alessandro Tosim estão perfilados na quadra com suas medalhas de prata ao redor do pescoço. As atletas vestem camisas amarelas de manga curta com os números verde na frente, e comissão técnica veste camiseta verde e calça preta
 -  (crédito: Divulgação/CBDV)
Kátia, Gaby, Moniza, Dani, Jéssica, Geovanna, auxiliar Luciana Muller, fisioterapeuta Mônica Freitas e técnico Alessandro Tosim estão perfilados na quadra com suas medalhas de prata ao redor do pescoço. As atletas vestem camisas amarelas de manga curta com os números verde na frente, e comissão técnica veste camiseta verde e calça preta - (crédito: Divulgação/CBDV)

 

Iniciadas no goalball no Centro Olímpico e Paralímpico de São Sebastião, as alas Jessica Gomes Vitorino, 30 anos, de Brasília, e Kátia Aparecida Ferreira, de 29, foram fundamentais para uma grande conquista internacional neste fim de semana. Elas integraram a Seleção Brasileira feminina que conquistou, neste domingo (26), amedalha de prata na Malmö Cup, na Suécia, ao perder a final para o Japão por 3 x 2. No Distrito Federal, a dupla integrou a equipe do Capital e, atualmente, brilham no goalball de São Paulo.

Além delas, a equipe contou com a também candanga Ana Gabriely Brito, de 33, que também atua na modalidade no estado do Sudeste.

"Essa competição é a confirmação de que estamos no caminho certo. Agente se deparou com uma derrota logo no começo, mas viemos crescendo no momento certo e, na final, perdemos por detalhes. É ajustar para ter um pódio novamente em Paris e, se Deus quiser, coma medalha de ouro", falou a pivô Gaby, a mais experiente do grupo. Também participaram da campanha as atletas Dani Longhini,Moniza e Geovanna.

Um pouco antes da decisão, as brasileiras haviam conseguido derrotar a Turquia, atual bicampeã paralímpica e campeão mundial, na semifinal, por 3 x 2. O segundo lugar no tradicional torneio da modalidade, disputado desde 2000, repete a melhor campanha do Brasil com as mulheres, prata também em 2019. Em 2023 e 2022, elas haviam ficado com o bronze. O país ganhou as edições de 2019 e 2018 com os homens, mas jamais conquistou o título com as mulheres. Desde 2022, a Malmö voltou a ser disputada apenas na categoria feminina.

O Brasil terminou a campanha com quatro vitórias e duas derrotas. Na grande decisão, o jogo defensivo das brasileiras e japonesas marcou um confronto equilibrado que começou com gol de Moniza logo no início. As japonesas viraram no minuto final do primeiro tempo, mas Jéssica,que entrara pouco antes no lugar de Dani Longhini, empatou e levou o duelo para o intervalo em 2 a 2. No segundo tempo, as japonesas fizeram o terceiro gol e contaram com atuação destacada da pivô Takahashi para segurar o ataque brasileiro até o cronômetro zerar o tempo de jogo.

A competição serviu de preparação aos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 – sete das oito equipes que disputarão o torneio de goalball na capital francesa estiveram reunidas na Suécia. Na disputa pelo bronze, a China bateu a Turquia por 9 x 2.

 

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postado em 26/05/2024 21:19
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