O dia 4 de novembro de 2023, certamente, está marcado pra sempre na memória do torcedor do Fluminense por quebrar a barreira de conquista da América. Entretanto, mesmo do lado derrotado, o lateral-direito Advíncula tem uma carinhosa recordação do gol que marcou pelo Boca Juniors na decisão continental.
O jogador boquense foi entrevistado recentemente pelo portal Doradobet e garantiu que o tento aos 27 minutos do segundo tempo foi o mais importante da sua carreira. Mesmo que, no fim das contas, não tenha sido suficiente para evitar o vice-campeonato já que, na prorrogação, John Kennedey decretou a vitória do Flu.
“(O gol na final da Libertadores) É um gol que não vou esquecer tão fácil. Foi o gol mais importante que marquei na minha carreira. Infelizmente, não serviu para muita coisa. Pessoalmente, o fato de ter marcado um gol em uma final de Copa Libertadores ficará para sempre na minha memória”, descreveu Advíncula.
Lado bom e lado ruim
Hoje com 34 anos de idade, o jogador andino está no Boca desde 2020, consolidado como uma das figuras mais longevas em história no plantel do técnico Diego Martínez. Ele fez 123 jogos com cinco gols, nove assistências e quatro conquistas nacionais entre Campeonato Argentino, Copa e Supercopa Argentina além da Copa da Liga.
Por conta disso, o atleta também de larga vivência na seleção peruana destacou a dualidade que existe em defender um clube com essa dimensão. Nesse sentido, apesar do caráter de pressão, é preciso olhar, também, para o prestígio em representar o Boca:
“No Boca tem muita pressão. Não se pode ceder um segundo e muito menos com as equipes de menor expressão porque, vencendo o Boca, eles salvam o ano. Eles podem perder todos os jogos, mas não tem problema, porque já venceram o Boca. O Boca lhe dá glória, lhe dá hierarquia, lhe dá prestígio, lhe dá reconhecimento. São muitas coisas.”
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