Robinho já foi o “rei das Pedaladas”, desfilou no futebol europeu, fez sucesso no Real Madrid e há 18 anos fez sua estreia em uma Copa do Mundo com a Seleção Brasileira. Mas hoje, quem diria, está atrás das grades e bate bola no campo de terra da penitenciária Tremembé 2, em São Paulo,
Ele, aliás, foi um dos principais atletas do país e ganhou muito dinheiro. No entanto, foi justamente em um período no Velho Continente, em 2013, que sua vida começou a desmoronar.
Se antes ele atuava em grandes estádios, com os melhores equipamentos, e muita mídia, a realidade atual é de perda do prestígio. E resta ao ex-craque participar da pelada com outros presidiários.
De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária, o ex-jogador atua pelo menos duas vezes por semana no futebol dos presos. A pelada acontece no banho de sol. Além disso, não existe um campeonato, os times são escolhidos pelos próprios ocupantes das celas e variam de jogo para jogo.
A roupa utilizada pelos detentos, aliás, permanece sendo o uniforme da unidade, com camisa branca e calça. Eles, portanto, não têm uniforme e se dividem da seguinte maneira: “time com camisa” e “time sem camisa”. Os presos podem usar chuteiras, mas os parentes precisam levar. O ex-jogador do Santos pediu à família e ganhou um calçado para jogar futebol.
Robinho também tem frequentado bastante a academia ao ar livre para manter a forma e não abandonou a fé dentro do presídio. Ele também entrou em um curso profissionalizante de “Eletrônica Básica, Rádio e TV” e participa de grupos de leitura para reduzir a pena.
Estreia com 22 anos
Sua primeira partida em uma Copa do Mundo foi no dia 13 de junho de 2006, na Alemanha, contra a Croácia. Na ocasião, Robinho entrou no segundo tempo para substituir Ronaldo Fenômeno. O Brasil venceu a partida por 1 a 0, com gol de Kaká.
Siga o Jogada10 nas redes sociais: Twitter, Instagram e Facebook.
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br