Último, mas não menos importante. O Grupo F tem a Seleção Portuguesa como favorita e deve buscar repetir a campanha de 2016, quando levantaram o caneco. A variedade é uma das principais características entre os quatro times nacionais. No mesmo momento em que o astro português Cristiano Ronaldo caminha em direção à finalização dos feitos pelo time nacional, a Geórgia dá os primeiros passos como estreante no torneio. Além disso, a Turquia expõe promessa da nova geração e cria expectativa como possível surpresa, assim como a República Tcheca.
Os embates das quatro seleções começam na terça-feira (18/6). Turquia e Georgia entram em campo às 13h (horário de Brasília) e Portugal e República fazem o duelo das 16h. Em seguida, Georgia e República Tcheca se encaram às 10h de 22 de junho e, no mesmo dia, Turquia confronta Portugal, no duelos dos favoritos do grupo. Por fim, a primeira fase chega ao fim em 26 de junho às 16h com Georgia e Potugal e República Tcheca e Turquia.
Turquia - Italiano lidera a revolução
Os turcos marcam presença com uma alternativa para surpreender. Com uma equipe com jovens talentos, procura superar o fracasso da Euro 2020, na qual deixou a competição na fase de grupos sem vencer uma vez sequer. O momento atual aparenta ser melhor, já que nas classificatórias foi cabeça do grupo, com apenas uma derrota. O destaque do plantel é Arda Güler, jovem talento do Real Madrid. Com apenas 19 anos, o meia-atacante já tem uma Liga dos Campeões no currículo e marcou seis gols em 10 aparições no campeonato espanhol.
O jovem terá como mentor outro meia de destaque internacional: Calhanoglu, da Inter de Milão. Principal nome da equipe reinventada pelo técnico italiano Vincenzo Montella, o camisa 10 é quem tem maior poder de decisão para a Turquia. A principal ausência é o desfalque de Çalar Söyuncu. O experiente defensor do Fenerbahçe, com oito anos de seleção, sofreu uma lesão e ficou de fora do elenco.
Esquema tático: 4-2-3-1
Técnico: Vincenzo Montella
Escalação: Bayindir; Celik, Akaydin, Bardakci, Müldür; Calhanoglu, Ozcan; Kahveci, Yildiz, Aktürkoglu; Kiliçsoy.
Georgia - A primeira vez sozinha
Salva pela repescagem, a Geórgia confirmou presença na Eurocopa pela primeira vez. Apesar da atuação fraca nas classificatórias, com 50% de derrotas, na segunda chance de participar do torneio, venceu Luxemburgo por 2 x 0 e a Grécia nos pênaltis com uma a menos em campo. O grande nome da equipe é Khvicha Kvaratskhelia. Na temporada 23/24 o ponta-esquerda de 23 anos protagonizou 11 gols e oito assistências no Napoli. Foi campeão italiano em 2023 e ainda faturou o prêmio de jogador do ano na Série A, alvo constante de gigantes europeus. A equipe também tem um forte nome no meio ofensivo. Georges Mikautadze, camisa 10 do Metz, tem 13 gols em 20 jogos e é o artilheiro do time francês.
Esquema tático: 4-4-2
Técnico: Willy Sagnol
Escalação: Mamardashvili; Gocholeishvili, Kverkvelia, Kashia, Azarov; Lobjanidze, Aburjania, Gagnidze, Kvaratskhelia; Kiteishvili e Mikautadze.
Portugal - Muito além de Cristiano
A Seleção Portuguesa foi a maior pontuadora na fase classificatória e dona da melhor campanha, então justifica a pompa antes da estreia. Com 10 vitórias na conta, a equipe faturou 30 pontos, oito a mais que a segunda melhor campanha. O sonho é repetir o desempenho de 2016, quando foi campeão, e apagar da memória a eliminação para a Bélgica nas oitavas na última edição.
Além do plantel recheado, com nomes como Rúben Dias, Bruno Fernandes, Bernardo Silva e Rafael Leão, o time gajo ainda ostenta a honra deter o maior artilheiro da história da Eurocopa: Cristiano Ronaldo. Aos 39 anos e na sexta participação, o craque soma 14 gols em 25 jogos pelo torneio. Há 21 anos como representante do país, CR7 deve tentar mais um título para se despedir de forma triunfal.
Esquema tático: 4-4-2
Técnico: Roberto Martínez
Escalação: Diogo Costa; António Silva, Pepê, Rúben Dias, Nuno Mendes; Bruno Fernandes, João Palhinha, Rúben Neves ; Bernardo Silva e Cristiano Ronaldo.
República Tcheca - Inspirada no vice de 1996
Na última Euro a Seleção Tcheca ficou responsável por surpreender os espectadores, com um empate com a então vice-campeã mundial, Croácia, e por eliminar a tradicional Holanda nas oitavas. Equipe mais nova do torneio continental, com uma média de 25,8 anos, tem Adam Hlozek como cara da nova geração. O jovem de 21 anos fecha o trio campeão da Bundesliga, pelo Bayer Leverkusen, no time nacional, juntamente com o goleiro titular Matj Ková e o experiente Patrik Schick, com 13 gols na temporada.
Esquema tático: 4-2-3-1
Técnico: Ivan Hasek
Escalação: Ková; Doidera, Holes, Zima, xx; Coufal, Soucek; Provod, Sulc, Hlozek; Schick.
*Estagiária sob a supervisão de Marcos Paulo Lima.
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