Com os resultados que finalizaram a 8ª rodada, o Fluminense segue fora da zona de rebaixamento, porém continua na incômoda 16ª posição, com 6 pontos. Um dos problemas da equipe em 2024 tem sido o sistema defensivo, que não consegue encaixar desde a saída de Nino para o Zenit, da Rússia. Uma dessas deficiências é o desempenho nas bolas aéreas, que tem deixado a desejar.
Dessa forma, mais da metade dos gols sofridos pelo Tricolor na temporada, até aqui, foram em jogadas pelo alto. Das 31 vezes em que a meta de Fábio balançou, 18 surgiram a partir de lances aéreos (58%).
No clássico da última terça-feira (11), por exemplo, Damián Suárez bateu o escanteio na cabeça de Bastos, do Botafogo, que subiu sozinho na área do Fluminense, sem marcação, e marcou o gol da vitória. Martinelli e Marlon não conseguiram evitar que o zagueiro subisse mais alto. Em seguida, Fernando Diniz falou sobre o desempenho.
“Tá sendo treinado e muito. O Botafogo teve outras maneiras de fazer gol na gente, especialmente de transição e bola longa. Mas bola parada a gente treinou sistematicamente para não tomar gol. Foi uma falha coletiva, mais uma que a gente tem na temporada, de bola aérea”, disse.
Problema já conhecido
A deficiência nesse fundamento já aconteceu em outras temporadas. Em 2023, quase metade dos gols sofridos pelo Fluminense foram em jogadas aéreas: 34 dos 70 tentos. No ano anterior, o número também foi alto: 23 dos 47 gols. Ambos com 49%, o que evidencia que o treinador terá muito trabalho para corrigir tal problema.
Por fim, o Tricolor convive com a expectativa da estreia de Thiago Silva, que só poderá estar em campo a partir dia dia 10 de julho por causa da janela de transferências. O time volta a campo neste sábado (15), às 21h (de Brasília), para medir forças com o Atlético-GO, no Maracanã, pela 9ª rodada.
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