Flamengo 2 x 1 Bahia. É de lascar. Suportar a mediocridade de Tite é de amargar. Durante mais de uma hora, o Bahia manteve a bola, sem muito combate. Mas quando estava a dois passos do paraíso, deu uma de Sandoval Quaresma, da Escolinha, que na hora de tirar o 10, preferiu jogar para trás. Dessa forma, tomou o segundo gol. No fim, após a vitória, Tite foi ao público, fingindo emoção, faturar a popularidade. Popularidade?
Bahia joga bem
O Bahia jogou um futebol mais correto – com intensa troca de passes medidos – desde o começo, e só sofreu leve queda após tomar o gol de Gérson, aos 23 minutos, em chute de fora da área. O Flamengo até sentiu algum alívio, e poderia ter aproveitado para ampliar, mas continuou caprichando excessivamente, como faz habitualmente, deixando o adversário retomar o controle, e de tal forma que chegou ao empate, em lançamento de Jean Lucas para Everaldo, que explorou a falha da zaga – joga em linha e não há cobertura – para tocar na saída de Rossi. Não seria exagero afirmar que o 1 a 1 foi bom resultado para o time carioca.
Os tais passes medidos, do Bahia, é claro, voltaram no segundo tempo, e se não ameaçavam efetivamente, faziam gastar o tempo, que ia passando lentamente, acompanhando o ritmo do Flamengo, que parecia administrar um placar confortável. Aos 18 minutos, entraram Allan – o que é Allan? – e Gabriel, e a equipe visitante recuou, quem sabe satisfeita com o 1 a 1. O Rubro-Negro não conseguia encontrar uma forma de superar o adversário, confuso e sem compreender que era necessário vencer.
Flamengo vence no fim
Seguiram-se muitas substituições, de ambos os lados, que não provocaram mudanças no coletivo. Nos acréscimos, no entanto, Gérson cobrou escanteio e David Luiz cabeceou sem chance para Marcos Felipe: 2 a 1. Éverton Ribeiro, que comemorou a vitória como bom rubro-negro, volte para a Gávea, você dá de 10 em Allan e outros monstrinhos. Tite, aproveite a brecha e vá, com suas lágrimas de crocodilo, para o inferno.
Aliás, alguém dirá: cara, você é maluco, o time lidera o Brasileiro! Ok, mas é preciso lembrar que isso é Flamengo, ou seja, a exigência será sempre a máxima, sem espaço para mediocridade.
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