No empate sem gols contra o Chile, pela Copa América, a seleção peruana viu um de seus principais nomes sair de campo por conta de lesão, o lateral-direito Luis Advíncula. Apesar da posição de origem, ele estava atuando no lado esquerdo do campo quando se machucou.
Exames feitos no jogador de 34 anos de idade apontaram que ele tem uma inflamação no Tendão de Aquiles. Lesão essa que, dentro das possibilidades, acaba sendo menos grave do que poderia se especular. Não por acaso, a informação veiculada pelo portal Olé é de que a comissão técnica da Blanquirroja não cogita o cenário de corte.
Desse modo, o trabalho de recuperação de Advíncula vem sendo acompanhado de perto pelo departamento médico da seleção peruana. No planejamento, sua atuação diante do Canadá, na terça-feira (19), se encara como impossível.
“Ele não vai jogar contra o Canadá, isso é certo. Mas não vão tirá-lo da Copa, vão esperar a sua recuperação dia a dia. O que se viu é que ele ainda não consegue andar, 24 horas depois. Então, vão ver como ele evolui”, disse uma fonte interna da seleção do Peru para o referido veículo.
Preocupação adicional
Este cenário é visto com certa apreensão não somente dentro de sua seleção como também pelos lados do Boca Juniors. Isso porque o clube de Buenos Aires vive uma verdadeira escassez de jogadores na lateral-direita com a saída de Marcelo Weigdant e a grave lesão de Lucas Blondel.
No fim de março, em vitória por 2 a 1, contra o San Lorenzo, Blondel rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho direito em cenário que exige, pelo menos, seis meses de recuperação. Assim, os nomes que vem sendo utilizados na função, pelo técnico Diego Martínez, são em caráter de improvisação como Lautaro Di Lollo, Marcelo Saracchi e Nicolás Figal.
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