A mudança de comando no futebol do Vasco teve um novo capítulo. Afinal, a 20ª Câmara de Direito Privado marcou para o dia 11 de julho o julgamento da liminar que concede o poder da SAF à diretoria de Pedrinho. Vale lembrar que desde o dia 15 de maio, a Justiça determinou que os efeitos do contrato entre o clube e a 777 Partners estão suspensos. A informação é do portal “ge”.
Dessa forma, o julgamento, a princípio, irá acontecer de forma virtual. O desembargador César Cury, relator do caso, depositará seu voto de maneira eletrônica 48h antes da sessão do dia 11. Além disso, os outros dois desembargadores, que compõem a Turma Julgadora, podem concordar ou discordar do voto. Caso optem pela segunda opção, o julgamento terá que ser presencial.
No momento, a SAF tem à frente o presidente Pedrinho, o vice-presidente Paulo Salomão e outro vice-presidente José Luiz Trinta no desfalcado Conselho de Administração da empresa.
Escolhas dos advogados
O Vasco indicou a advogada Ana Tereza Basílio como árbitra para a Arbitragem na FGV. Por outro lado, a empresa norte-americana escolheu o advogado Maurício Almeida Prado. O próximo passo, portanto, é a indicação de um terceiro nome para a arbitragem que põe em lados opostos o clube de São Januário e os norte-americanos.
No momento, o caso está em fase preliminar, entretanto a disputa arbitral promete ser longa, com duração possível para mais de um ano. Caso não haja concordância sobre o outro julgador, a presidência da câmara de arbitragem da FGV indica o terceiro árbitro.
O caso está em fase preliminar numa disputa arbitral que deve ser longa, com duração possível de mais de um ano. Se não houver consenso na indicação do outro julgador, a presidência da câmara de arbitragem da FGV indica o terceiro árbitro.
O Vasco pede a rescisão de contrato de investimento e do acordo de acionistas com a 777 Partners, enquanto os americanos querem a retomada do controle e do contrato assinado em 2022.
Julgamento no TJ
No Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, o Vasco apresentou novos argumentos em resposta ao agravo interno da 777. Assim, os advogados do clube anexaram um laudo preliminar pautado pela empresa SwotGlobal. Ela observou indícios de “ação temerária” da SAF e pagamentos “inconsistentes” na gestão do ex-presidente Jorge Salgado.
Por fim, a 777 Partners afirma que cumpria o contrato de acionistas (pagamento de R$ 700 milhões em aporte) e outras obrigações. No entanto, o clube contesta tal afirmação.
Siga o Jogada10 nas redes sociais: Twitter, Instagram e Facebook.
Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br