O torcedor do Botafogo deve colocar as barbas de molho na 14ª rodada desta edição do Campeonato Brasileiro. Afinal, o desempenho recente diante do Cuiabá é estarrecedor. Aliás, diante de outros participantes da Série A, em um recorte de quatro anos, nenhum outro retrospecto gerou tanto transtorno. O período compreende a queda para a Segunda Divisão e a prosperidade da era SAF. Nele, o Glorioso não conseguiu, em nenhum momento, se sobressair contra um rival inferior e sem o mesmo peso no cenário nacional… Mesmo quando triunfou. Nesta quarta-feira (3), às 19h, a bola rola na Arena Pantanal, no Mato Grosso.
Botafogo penou desde o início
De 2020 para cá, são seis confrontos com: quatro vitórias do Cuiabá, um empate e uma vitória da Estrela Solitária. Nos dois primeiros encontros, o time mato-grossense, ainda na Série B do Brasileirão e sob a batuta do técnico Marcelo Chamusca (ele mesmo!), eliminou o Botafogo nas oitavas de final da Copa do Brasil, desencadeando uma crise em General Severiano. Os cariocas perderam no Nilton Santos por 1 a 0 e não saíram do zero no Centro-Oeste.
Em 2021, o Botafogo estava na Segunda Divisão enquanto o Cuiabá debutava na elite. Não houve, portanto, um choque entre os times. Aliás, em boa parte deste período, o Glorioso chegou a ser treinador por Chamusca, nome que a torcida proíbe que passe perto do Engenho de Dentro.
Expectativa x realidade
Em 2022, no reencontro, nova dor de cabeça para o Mais Tradicional: duas derrotas por 2 a 0. Uma delas, na reta final do Brasileiro, no Colosso do Subúrbio, quando o Glorioso se aproximava da zona de classificação para a Copa Libertadores. A outra, longe do Rio de Janeiro, com uma atuação sofrível dos comandados do então técnico alvinegro Luís Castro.
Em 2023, mais um desastre esportivo. No primeiro turno, fora de casa, o Botafogo venceu por 1 a 0, gol de pênalti de Tiquinho. Mas não apresentou quase nada. Pelo contrário. O Cuiabá dominou o jogo e obrigou o goleiro Perri a trabalhar dobrado. No fim de outubro, com o Nilton Santos lotado, o Glorioso poderia disparar na liderança e ficar com a mão na taça. E o que aconteceu? 1 a 0 para os cuiabanos.
Pitta vive jejum. Péssima notícia para o Botafogo
Pitta, o guerreiro viking/hipster paraguaio, enfrenta jejum de quatro jogos. Artilheiro, ele tem 17 gols na temporada. E quando enfrenta o Botafogo… Em 2022, pelo Juventude, anotou os três gols dos gaúchos nos empates com o Glorioso por 1 a 1 (Nilton Santos) e 2 a 2 (Alfredo Jaconi). Em 2023, no Colosso do Subúrbio, voltou a balançar redes e tirar o então líder isolado do Brasileirão dos eixos.
O centroavante marcou, pela última vez, no dia 16 de junho, na goleada do Cuiabá sobre o Fortaleza por 5 a 0, na própria Arena Pantanal. Agora, volta a assombrar os cariocas. Principalmente, quando está sedento por encerrar a seca de bolas na rede. Portanto, péssima notícia para o Mais Tradicional.
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