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Textor responde a auditor palmeirense do STJD que quer condená-lo

Auditor ou perseguidor? Mauro Marcelo parece que vive intensamente a paixão pelo Palmeiras

Auditor ou perseguidor? Mauro Marcelo parece que vive intensamente a paixão pelo Palmeiras -  (crédito:  Marcelo Caitano)
Auditor ou perseguidor? Mauro Marcelo parece que vive intensamente a paixão pelo Palmeiras - (crédito: Marcelo Caitano)

Torcedor do Palmeiras e com livre acesso ao clube paulista, o auditor Mauro Marcelo de Lima e Silva, do STJD (Supremo Tribunal de Justiça Desportiva), pleiteia o papel de algoz do sócio majoritário da SAF do Botafogo, John Textor. Afinal, quer condená-lo por seis anos e multá-lo em R$ 2 milhões por julgar improcedentes as acusações de fraude no futebol brasileiro. O empresário norte-americano sustenta estas denúncias desde o início do ano. Porém, Mauro Marcelo não ficou sem resposta. Nesta segunda-feira (8), o dirigente do Glorioso rebateu argumentos e foi na canela do relator.

“O sr. Mauro Marcelo de Lima e Silva, cuja afeição pelo Palmeiras tem sido bem divulgada, comete a ação impensável de punir um presidente de clube. Simplesmente por ter solicitado, de maneira confidencial, uma investigação envolvendo, ainda que indiretamente, o clube que parece apoiar. O relatório carece da independência e imparcialidade. O documento é enviesado. E contém carga de subjetividade jamais vista em qualquer ato das autoridades brasileiras”, afirma, Textor, em um trecho da nota oficial.

O proprietário da SAF alvinegra se refere ao fato de o auditor ter várias imagens que o relacionam ao Palmeiras. Aliás, mais do que isso. O relator tem fotos com o técnico Abel Ferreira, aparece no gramado do Allianz Parque em jogos do Verdão e já deixou-se fotografar com integrantes de uma organizada do clube. A propósito, nas redes sociais, Mauro já discutiu de forma áspera com botafoguenses. Ele chegou até ser deselegante com os torcedores adversários.

Textor vai para cima

Sobre as alegações de Textor a respeito de falcatruas no futebol brasileiro, Mauro Marcelo sustenta, em relatório, que os documentos do magnata são “imprestáveis”. Além disso, entende que as ações do norte-americano configuram ilícitos desportivos e atacam a honra de sete entidades desportivas, nove atletas e nove árbitros.

No entanto, o STJD permitiu a divulgação dos nomes que estariam envolvidos nos casos de manipulação. Esta ação fere a confidencialidade que o próprio dono do Botafogo demandou.

“Lamento que o relatório tenha, deliberadamente, divulgado os nomes de potenciais envolvidos, além de ter publicizado o teor da documentação em análise no Inquérito, que contém dados sensíveis e informações confidenciais. Sempre tive o cuidado de não fazer alegações específicas contra qualquer clube, jogador ou árbitro de jogo, pois segui o protocolo do STJD para solicitar uma investigação. No entanto, o auditor, já em 14.03.2024, muito antes de avaliar o material, deixou claro que eu deveria ser punido por ter solicitado a investigação”, responde.

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Jogada10
postado em 08/07/2024 14:28
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