Marta vai disputar em Paris sua sexta edição do evento em Paris-2024. Atualmente com 38 anos de idade, a seis vezes eleita melhor jogadora do mundo destacou a alegria de disputar a Olimpíada novamente.
“A alegria é a mesma. É sempre um prazer vestir a camisa da Seleção, representar o nosso país numa competição tão grandiosa como a Olimpíada. Com relação à primeira vez, há, claro, uma diferença tanto de idade quanto de experiência. Na minha primeira, eu tinha 18 anos e tudo era novo pra mim. Hoje, a bagagem é um pouco maior, com muito mais experiência, e isso faz com que a gente saiba da responsabilidade, mas com tranquilidade”, disse Marta.
Em cinco participações em Jogos Olímpicos, Marta, aliás, já subiu ao pódio em duas edições. Em Atenas-2004 e Pequim-2008, a camisa 10 da Seleção Feminina de futebol terminou com a medalha de prata. Na Rio-2016, o Brasil acabou derrotado no jogo pelo bronze. Em Londres-2012 e Tóquio-2020, a eliminação veio nas quartas de final.
“Não vai faltar vontade, garra para a gente ir em busca desse sonho, que não é só das atletas, mas de uma nação. Estamos trabalhando muito e acredito que teremos a oportunidade de mostrar isso desde o primeiro momento quando estivermos na Olimpíada, que é uma competição difícil, de muito equilíbrio”, ressaltou Marta sobre a confiança na equipe para Paris-2024.
Outros trechos da entrevista
Artur Elias
“Eu vejo com muito otimismo. Ele é um cara que consegue deixar muito claro o objetivo dele aqui. Não consigo vê-lo com dúvidas, ele tem muita certeza do que quer fazer na Seleção. Está passando diretamente isso para as atletas e eu acho que a gente está assimilando tudo muito bem. É tentar captar o máximo possível de informação para que possamos desempenhar o melhor dentro de campo”.
Alto nível
“O (segredo para se manter em alto nível) é o foco. Não adianta eu querer acelerar o processo. Sempre fui muito de pensar no que posso fazer hoje pra ser melhor amanhã. Sempre fui uma atleta que procurei manter o foco no meu objetivo, nunca satisfeita, achando que poderia melhorar e aprender não só comigo, mas principalmente com as pessoas ao meu redor. Porque a gente pratica um esporte coletivo e é importante extrair o melhor de cada desafio para que possa encontrar unidade na equipe”.
Estrutura
“Vejo mudança em tudo em comparação ao início dos anos 2000: na estrutura de muitos clubes, na estrutura da Seleção Feminina, na abordagem do futebol feminino em nosso país. Vejo como realmente as pessoas estão empolgadas com o momento da modalidade e acreditam que possa melhorar cada vez mais, acompanham as meninas e têm uma facilidade maior de ter notícias sobre o futebol feminino no país. Hoje, a mídia fala mais, naquela época não tínhamos isso”.
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