A Justiça negou o pedido da defesa de Robinho para redução da pena do jogador, condenado a nove anos de prisão por estupro. A decisão ocorreu na última segunda-feira (22) e, portanto, o atleta permanecerá recluso no presídio de Tremembé, em São Paulo. Os advogados de Robson irão recorrer contra o veredito.
A defesa de Robinho pediu para que o crime que condenou o atleta fosse alterado para ‘comum’, podendo, portanto, reduzir a pena. No entanto, o juiz da Vara de Execuções Criminais de São José dos Campos, Luiz Guilherme Cursino, alegou que o estrupo, por si só, é considerado hediondo e negou a solicitação Ou seja, não precisa ser cometido por duas ou mais pessoas. A Lei de Crimes Hediondos enquadra estupro e estupro de vulnerável desde 2009.
CASO DE ROBINHO
No dia 20 de março, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) homologou, por nove votos a dois, a sentença da Justiça italiana que condenou Robinho a nove anos de prisão por estupro. Desde então, a sentença passou a ser aplicada no Brasil, e o atleta acabou preso um dia depois.
Robinho recebeu a sentença de nove anos de prisão por participação no estupro coletivo de uma mulher de 23 anos, em uma boate italiana. O jogador acabou condenado em todas instâncias na justiça da Itália, e o Ministério Público de Milão recorreu ao Brasil, em 2022, para extradição do atleta. A legislação brasileira, no entanto, não permite tal medida para cidadãos nascidos no país para cumprimento de pena em outro local.
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